3 de Setembro de 1928. De acordo com a versão mais sustentada dos acontecimentos, este dia de há 90 anos terá sido o da primeira descoberta das propriedades antibióticas da penicilina. Como hoje, estava-se numa Segunda-Feira que era o primeiro dia depois do regresso das férias de Agosto e, entre as culturas de estafilococos que ele deixara antes de ir de férias, havia uma placa (de Petri) onde a cultura não se desenvolvera e que parecia ter sido acidentalmente contaminada. O agente contaminante, veio ele depois a descobrir, era um fungo: o Penicillium. Alexander Fleming vem a tornar-se o responsável por identificar o agente activo de algo que era conhecido empiricamente desde a Antiguidade: a de que certos fungos (nomeadamente o desenvolvido pelo pão) possuíam virtualidades profiláticas e terapêuticas para combater o desenvolvimento de infecções. E, por outro lado, Alexander Fleming veio a ter um papel muito secundário, quase negligenciável, nas pesquisas que descobriram um processo viável de produzir a penicilina em quantidades aceitáveis para o seu emprego terapêutico. Todavia, ele é, de longe, o mais conhecido dos três galardoados com o Prémio Nobel da Medicina de 1945, atribuído por causa da descoberta da propriedades da penicilina.
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