
E os relatos do jogo nem sequer desmentiram o meu desapontamento premonitório: acabou 15-6 em pontos, 5-2 para a África do Sul, em pontapés aos postes. De ensaios, parece que não houve nem um cheirinho… Lembro-me de outras finais assim, igualmente bisonhas, como a do Mundial de 1994, onde o Brasil e a Itália cheias de rigor táctico se arrastaram penosamente pelo campo até irem decidir a coisa em penalidades. E não houve engano ao fazer esta analogia com uma final de campeonato de futebol. Sem o sal dos ensaios, com jogos discutidos a pontapés aos postes como o desta final de 2007, o râguebi fica reduzido a um sucedâneo de futebol, com o qual não se pode medir em espectacularidade…
Visto com distanciamento e em comparação directa com o espectáculo futebolístico, o jogo de râguebi que ontem terá sido disputado pelo campeão e vice-campeão do mundo, a atender aos estilos de jogo que os dois que vi os dois demonstrarem previamente neste mundial terá ficado reduzido – na perspectiva da cativação de um leigo – a um futebol com uma bola esquisita, faltas que muitas vezes não se conseguem perceber as causas e a uma baliza alta onde nem sequer há a emoção de um guarda-redes que possa fazer ao remate… Não seria altura de pensar em reforçar a pontuação dos ensaios?…
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