
Até parece que se instalou um campeonato em que ganha quem se antecipar a jogar espuma para cima dos outros, reforçando preventivamente a profundidade das próprias opiniões. Só que um jornal (como um blogue) apenas se presta a opiniões fundamentadas com espaço contado e para leitor rápido: espumantes... Quem não quiser tratar profissionalmente com espuma é preferível dedicar-se a outras actividades que não o jornalismo… Olhe, que faça investigação científica, como os galardoados com o Prémio Nobel das páginas 2 e 3 daquele mesmo jornal onde Helena Matos gasta ¾ da sua crónica a tratar de um assunto* que depois classifica de espuma…
É que, objectivamente, o trabalho da sua colega de jornal naquelas duas páginas iniciais foi o de transformar as complexas investigações dos 3 laureados em espuma…
* O assunto é o da disputa entre o laico e o religioso e a parte espumante a recente querela sobre a assistência religiosa nos hospitais. A componente erudita que suponho deva pairar acima dessa espuma é a referência ao calendário republicano francês...
Believe me, Helena is too Matos...
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