SAFA…

É conhecida a hostilidade com que a nossa esquerda intelectual francófila costuma tratar Sarkozy, a quem censura, antes de mais, a cenografia política que rodeia a sua actuação e a sua eleição, aspecto que saiu ainda mais reforçado depois do aparecimento de Carla Bruni (acima). É improvável, mas eu gostar, até gostava muito que, para comparação, algum desses nossos distintos pensadores de gauche passasse por este blogue e o enriquecesse com as suas reflexões sobre a qualidade e a substância da intervenção de Ségolène Royal no Congresso do PS francês, Congresso esse que teve lugar o fim de semana passado, e intervenção da qual uma parte se pode observar no vídeo abaixo:



Independentemente desse precioso contributo que peço, sei lá, a um Medeiros Ferreira, cá por mim, considero que não nos devemos esquecer que a disputa presidencial era apenas entre aqueles dois, Sarko (acima) e Sego (abaixo), e depois de apreciar o acto de variedades do vídeo (há ali coisas bonitas em palco para serem copiadas cá para Portugal, só não estou seguro da (o) protagonista mais adequada(o)...: Jamila Madeira?) apetece dizer, que Ségolène Royal deve compartilhar com Manuel Alegre o pouco agradável epíteto de ex-candidato da esquerda de quem cada vez mais o próprio eleitorado da esquerda deve dizer: - Safa!... Imagine-se se ele(a) tivesse sido eleito(a)?...