Poucos se apercebem quanto aquelas colunas dedicadas aos colunáveis, pessoas que são importantes apenas porque sim, precisam das cumplicidades recíprocas de outros órgãos de comunicação para as manter importantes. Acontece com a bola, em que os programas dos comentadores (acima) da rádio e da televisão no dia seguinte ou no outro se alimentam do que vem escrito nos jornais para elaborarem os seus comentários enquanto as declarações então proferidas servem depois de material para alimentar os espaços dos jornais nos dias em que não se joga, não se jogou, nem se vai jogar.
Acontece o mesmo com o jornalismo cor-de-rosa, em que se torna indispensável que haja um reconhecimento prévio dos e das figurantes (acima), adquirido nos tempos de espera dos cabeleireiros através das revistas da especialidade, para depois compreender o quem é quem das peças dos programas homólogos que passam na televisão. A propósito disso, lembro-me duma tentativa gorada dum programa do género, lá pelos idos de 1993 ou 94, quando a SIC era jovem e imatura, ao entregar a apresentação do mesmo a Helena Sacadura Cabral (abaixo) e a Mário de Araújo (vulgo Nicha) Cabral.
É que os dois apresentadores propuseram-se falar das pessoas (que eles consideravam) realmente importantes. Valha a verdade que não elaboraram muito sobre os critérios que confeririam essa importância… De qualquer forma, ingenuidade de principiantes, para um dos segmentos, ninguém os mandatara como árbitros para definirem quem seria ou não importante – ainda faltava aparecer a Paula Bobone... Para o outro segmento, faltava ao programa aquelas caras que se reconheciam porque apareciam nas fotografias das revistas da especialidade – a Nova Gente, a Caras… O programa revelou-se um tremendo fiasco.
Com a blogosfera, coisa nova, vivem-se agora as mesmas hesitações. Mais importante do que saber quem são os colunáveis, importa saber quem escolhe os colunáveis e quem, por sua vez, os mandata para fazer essa escolha. Mas antes disso, como nos congressos dos partidos há os colunáveis por inerência (acima), sem se explicar o que os torna inerentes. Depois há os que são convidados para a rádio, sem muita controvérsia. Depois há os que são promovidos em jornal, com muito mais controvérsia. Finalmente, há uma nova fornada que se materializa na televisão (abaixo), vindo de algures, recorrendo à mesma tecnologia do capitão Kirk do Star Trek.
Acontece o mesmo com o jornalismo cor-de-rosa, em que se torna indispensável que haja um reconhecimento prévio dos e das figurantes (acima), adquirido nos tempos de espera dos cabeleireiros através das revistas da especialidade, para depois compreender o quem é quem das peças dos programas homólogos que passam na televisão. A propósito disso, lembro-me duma tentativa gorada dum programa do género, lá pelos idos de 1993 ou 94, quando a SIC era jovem e imatura, ao entregar a apresentação do mesmo a Helena Sacadura Cabral (abaixo) e a Mário de Araújo (vulgo Nicha) Cabral.
É que os dois apresentadores propuseram-se falar das pessoas (que eles consideravam) realmente importantes. Valha a verdade que não elaboraram muito sobre os critérios que confeririam essa importância… De qualquer forma, ingenuidade de principiantes, para um dos segmentos, ninguém os mandatara como árbitros para definirem quem seria ou não importante – ainda faltava aparecer a Paula Bobone... Para o outro segmento, faltava ao programa aquelas caras que se reconheciam porque apareciam nas fotografias das revistas da especialidade – a Nova Gente, a Caras… O programa revelou-se um tremendo fiasco.
Com a blogosfera, coisa nova, vivem-se agora as mesmas hesitações. Mais importante do que saber quem são os colunáveis, importa saber quem escolhe os colunáveis e quem, por sua vez, os mandata para fazer essa escolha. Mas antes disso, como nos congressos dos partidos há os colunáveis por inerência (acima), sem se explicar o que os torna inerentes. Depois há os que são convidados para a rádio, sem muita controvérsia. Depois há os que são promovidos em jornal, com muito mais controvérsia. Finalmente, há uma nova fornada que se materializa na televisão (abaixo), vindo de algures, recorrendo à mesma tecnologia do capitão Kirk do Star Trek.
Só lhe digo (repito): gosto mesmo de o ler! Este post é (mais) um mimo!
ResponderEliminar:))
Ainda bem que gostou, Maria do Sol.
ResponderEliminarBem sei que somos um país pequeno, que não terá muita gente para girar por estes "círculos de colunáveis", mas suspeito que dentro deles eles exista também alguma mesquinhez para que haja pouca cooptações e eles permaneçam pequenos.
O que aqui vai de "plásticas" agendadas, por dentro e por fora...
ResponderEliminarAhh! Mas temos gente que chegue para alimentar as revistas del corazón! Cada vez há mais... É verdade que se repetem, mas não se pode ter tudo lolol
ResponderEliminarEstá o máximo o post ;)
Só falta uma foto do Cristiano Ronaldo e da Lucy :P
Beijinhos :)
Cristina Loureiro dos Santos
Cristina:
ResponderEliminara) Esclarece-me: quem é a Lucy?
Se é para combinar com o Cristiano Ronaldo é improvável que seja aquela australopiteca que foi desenterrada na Etiópia há 34 anos, não é verdade?
São os inconvenientes de não ir a cabeleireiros...
b) Agora vê lá se não ficas outros 6 meses sem cá vir...
Está para sair um poste dedicado a uma grande figura dos Festivais RTP
da Canção que não deves perder.
O colunável da blogosfera de cima até entendo: foi um dos pioneiros do meio, e que lhe deu bastante visibilidade. Mas é verdade que há escolhas que não se entendem, ou se entenderão À luz de pequenos círculos de conhecimentos.
ResponderEliminar