Em retrospectiva, apercebi-me que este blogue está a criar uma tradição em Abril em cima de uma outra tradição de Abril: a televisão repete pela enésima vez o filme Capitães de Abril e eu escrevo (mais) um poste denunciando que, ao contrário do vinho do porto, o filme de Maria de Medeiros continua a mesma merda de sempre… Confirmou-se ontem na RTP1, mas quem criou o slogan 25 de Abril Sempre!, não devia estar a pensar concretamente no filme...
É que se o espírito for o de criar efemérides em Abril a propósito de filmes merdosos que tivessem sido financiados pelo erário público sempre podiam reservar, além daquele a 25, o dia 1 de Abril (o tradicional Dia das Mentiras) para a reposição evocativa na televisão de Branca de Neve (é aquele filme - acima - onde o ecrã aparece todo preto…) da autoria de João César Monteiro. E faço meus os votos que Fascismo e Merdas destas nunca mais!
É que se o espírito for o de criar efemérides em Abril a propósito de filmes merdosos que tivessem sido financiados pelo erário público sempre podiam reservar, além daquele a 25, o dia 1 de Abril (o tradicional Dia das Mentiras) para a reposição evocativa na televisão de Branca de Neve (é aquele filme - acima - onde o ecrã aparece todo preto…) da autoria de João César Monteiro. E faço meus os votos que Fascismo e Merdas destas nunca mais!
Reconheço que o filme é mau, que Abril merece melhor, que continuamos a ter uma televisão "orgulhosamente suja", que pega no primeiro enlatado que tem à mão. É um velho hábito daquela casa.
ResponderEliminarLogo à noite vai tentar redimir-se, na 1 e na 2.
Quanto á referência ao filme de João César Monteiro, aceito-a mas discordo. A estética pode apenas sentir-se e escutar-se, o que significa "ver-se" de outra maneira.
Sem pretender polemizar, sempre acrescento que prefiro esta "Branca de neve" à de Walt Disney. Feitios!
Mas claro: fascismo nunca mais!
bfs
É esta e aquela de chamarem à Ponte sobre o Tejo "ponte 25 de Abril".
ResponderEliminarCoisas patéticas.
Fascismo nunca mais, muito bem!
Acabe-se coma ADSE, por exemplo.
Fim ao corporativismo (o dos outros)
JRD, em saudável discordância consigo, permita-me apontar-lhe que uma outra maneira, muito mais barata para todos nós, contribuintes, de sentirmos e escutarmos a estética de João César Monteiro era através de um prosaico CD...
ResponderEliminarPessoalmente, eu teria financiado o projecto do filme seguinte de Monteiro com uma mala cheia de notas de monopólio. Também tinha uma certa estética...
Opiniões meu caro. Legítimas.
ResponderEliminarQuanto ao filme seguinte e último e, para mim, um dos melhores, "Vai e Vem", nem necessitava de um grande investimento, bastava que custeasse o passe do autocarro nº100 entre a Praça das Flores e o Princípe Real...
Gostei francamente do teu post e embora não tenha estado cá para rever pela enésima vez o dito filme que, também concordo, é uma merda e não faz jus ao que foi realmente o 25 de Abril, já percebi que se repetiu.
ResponderEliminarEm relação ao outro filme, o de João de César Monteiro, nem comento. Sei que sou um tanto quadrada em relação a um certo tipo de "arte" sobretudo quando também nos sai dos bolsos e parece comprazer-se em gozar com a malta.
Desculpa lá, mas em relação a estas coisas sou mesmo do mais quadrado possível e não tenho por objectivo deixar de o ser.
Donagata:
ResponderEliminarÉ por isso que há pessoas que te são próximas se propõem defendê-lo... ao quadrado.