27 abril 2008

BATER NO FUNDO

Bater no Fundo é uma expressão que tenho ouvido a ser usada (e abusada) a respeito desta crise que actualmente grassa dentro do PSD. Antes de produzir afirmações destas conviria fazer sondagens mais vastas para saber quão fundo o fundo pode ser noutras paragens.
Imagine-se que o PSD não está na oposição mas acabou de regressar ao poder, e que o presidente do partido é um especialista naquele tipo de contactos clandestinos que adivinhamos a Pinto da Costa, é dono de um enorme dispositivo informativo e mediático a seu favor como aquele que Francisco Balsemão possui e que profere afirmações públicas do mesmo cariz das de Alberto João Jardim…
Claro que, se não adivinharam já, a situação política e a pessoa existem mesmo: chama-se Sílvio Berlusconi e eu, se fosse italiano, estaria deveras preocupado. Porque, entre outras coisas, teria uma companhia aérea de bandeira que é um gigantesco buraco financeiro irreformável; ou porque teria uma administração pública pejada de fannulloni que bloqueiam todas as tentativas de reformas

Claro que com o mal dos outros podemos nós bem, mas então, aquela tradição irritante de invocar os outros não deve ficar reservada apenas para as comparações que nos põem na cauda da Europa… Porque, ao contrário do que acontece em Itália, em Portugal parece ainda haver (alguma) vontade de reformar a sociedade…

1 comentário:

  1. Para não falar do Teles lá do sítio, que por acaso se chama Fini e costuma gritar ao lado de sua "Emitenza o Caimão": E quem não salta, não é da malta! Quem não (as)salta não é da malta!
    Por lá, (as)saltam em profundidade e a malta diverte-se no pântano. Por cá, dão uns pulinhos no charco para alegrar o pessoal e nem sequer se salpicam.

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