2 de Fevereiro de 1960. Em consequência e como resposta à «semana das barricadas» que acabara de ser finalmente controlada em Argel, em Paris, o Presidente Charles de Gaulle solicita à (e obterá da) Assembleia Nacional um voto de plenos poderes por mais de um ano para que o governo de Michel Debré solucione o problema argelino. O resultado da votação (uma esmagadora maioria de 449 votos a favor versus 79 contra) é um sucesso governamental e uma primeira indicação bastante clara que a a classe política da França metropolitana não se mostra disposta a suportar nem as intenções integracionistas da comunidade argelina de origem europeia (pieds-noirs), nem o prosseguimento da Guerra da Argélia para as sustentar. No processo, dois deputados, promotores activos dos acontecimentos em Argel, são pronunciados por atentado contra a segurança interna do Estado.
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