Aqui há coisa de um mês foi notícia e pretexto para indignações exuberantes aqui na blogosfera(*) a apreensão de cinco exemplares de um livro que tinha por capa o quadro abaixo durante a realização de uma Feira do Livro em Braga. A história seguiu o seu curso, a Direcção Nacional da PSP assumiu embaraçada a faceta de broncos dos seus quadros bracarenses, assim como a promessa da devolução dos livros ao proprietário, e o assunto desapareceu do interesse público e publicado.

(*) – Houve 137 ligações de blogues só à notícia do Público…
Caro A Teixeira: subscrevo e assino por baixo.
ResponderEliminarNo entanto impõe-se a pergunta: alguém será responsabilizado? Demitido? Ter que prestar explicações?
...e xe... os livres xá forem queimades... num aute-de-fé?
ResponderEliminarTratou-se de uma nova oportunidade de recuperar velhos hábitos, agora que o país já se pode afirmar como Mestre na gestão de buracos...
ResponderEliminarVou apostar que, se a notícia for verdadeira, as coisas se passarão mais ou menos assim:
ResponderEliminarSegundo o regulamento, a PSP não devolve mercadoria apreendida, mesmo que ela tenha sido mal apreendida, mesmo com uma desautorização pública da Direcção Nacional e a promessa pública desta última da sua devolução.
Como tal, na prática, se o livreiro quiser mesmo os livros, terá que se deslocar à esquadra e preencher o impresso _____/__ (a preencher por quem saiba) para que possa levantar os livros.
Como o livreiro acreditou no que veio escrito na imprensa (como se fosse sempre fidedigno...) onde a Direcção Nacional da PSP empenhara a sua palavra que devolveria os livros, está à espera que ela a cumpra (o que nem sempre acontece...) e se faça obedecer pelos subordinados de Braga(o que acontecerá ainda menos...).
Claro: tudo isto pode não passar de ficção...
A proibição pode ser legítima ou não dependendo se é uma questão de (est)ética.
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