02 janeiro 2008

FOI VOCÊ QUE PEDIU UM PORTO FERREIRA?... (2)

O criativo que inventou o slogan identificativo do Porto Ferreira ganhou a imortalidade: Foi você que pediu?... Mas terá sido você que pediu uma sucessão de analistas políticos que, nos tempos que correm, parecem ser obrigatórios que apareçam na comunicação social para nos ajudarem a interpretar o conteúdo dos discursos presidenciais?... Ainda se lembra do tempo em que a expressão explicadores se aplicava preferentemente a quem tratava de matemática e de fisico-químicas?
O que é certo é que não fui eu que pedi… Nem pedi as explicações de Mário Bettencourt Resendes, António José Teixeira, Luís Delgado ou Inês Serra Lopes sobre o sentido das palavras do discurso de Cavaco, nem, por muito que isso desaponte Ricardo Costa, pedi que se transmitisse em directo aquela ocasião inesquecível em que vimos José Mourinho a entrar num carro à frente do aeroporto da Portela, em detrimento do que Pedro Santana Lopes tinha para dizer sobre o PSD

Aditamento: A partir do Defender o Quadrado que, pelos vistos, também dispensa as explicações adicionais a discursos presidenciais, temos o produto original ou, como já nos habituámos a ver nos supermercados, o discurso sem aditivos, como se fosse produzido por agricultura biológica

5 comentários:

  1. Começa a ser patética a tendência da Sic nos dar aquilo que ninguém pede, porque cada vez é maior a zurrapa.

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  2. Fez bem em mencionar a zurrapa, porque me lembrou de adicionar ao poste o discurso original, sem aditivos, directamente do produtor para o consumidor.

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  3. Para os "comentadores" só posso recomendar Herman (quando tinha graça!): "- Foi você que pediu... um estalo na cara?".

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  4. No fundo, estais a pregar contra a vossa própria paróquia porque, no fundo (das pipas de Porto) todos somos comentadores.
    Só não pretendemos ensinar o País nem o Mundo.
    O nosso país está cheio de consultores, comentadores,editorialistas, teóricos, assessores, palpitadores, mas pouca gente a falar, a observar, poucos a fazer coisas.
    Vou-me embora, tenho um comentário a fazer noutra empresa onde trabalho...

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  5. Deixei ali um "mas" fora de jogo...

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