13 janeiro 2008

MAIS UM JOÃO PINTO… CATEDRÁTICO… E DE COIMBRA

Foi assunto que foi sendo discutido, o da implementação da lei dos partidos que os obrigava a que contassem com 5.000 militantes para se mantivessem activos. Embora tenha uma opinião sobre o assunto, surpreendeu-me que o assunto só viesse a assumir visibilidade na comunicação social depois de um período extenso de transição e sempre considerei que o tópico viesse a ser, naturalmente, objecto de interesse e discussão tanto na comunicação social como na blogosfera, e estava com curiosidade até onde ela iria desembocar.

Mentiria se não confessasse que este era o que consideraria um daqueles tópicos típicos de Vital Moreira que, mantendo-se geralmente encostadinho ao governo, sempre pretende assumir a postura bloguística doutrinal de quem diz aos outros como é e como é que devia ser. Mas sobre o assunto em referência, Vital optou por não opinar nada, aconselhando quem discordasse a suscitar a questão ao Tribunal Constitucional, admoestando quem invocava o argumento do perigo da identificação dos militantes e não se convencendo com um ou outro aspecto técnico da atitude do Tribunal

Mas sobre o verdadeiro assunto de fundo, a obrigatoriedade de que todos os partidos fizessem prova de possuir 5.000 militantes, não se soube a opinião de Vital até hoje, um mês depois, quando uma notícia de jornal anuncia que, após negociações, o PS deixara cair essa cláusula… E como o famoso João Pinto, que só dava prognósticos no fim do jogo, fica-se de imediato a saber que Vital afinal concorda com o que foi acordado… Mas como é catedrático e dos de Coimbra, a concordância dele tem um senão e está formulada para que dê a impressão que não é ele a concordar com os outros, nós todos é que concordamos com ele…

2 comentários:

  1. Como diria o JP: o meu (dele) coração só tem uma cor, “Rosa e Branco”

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  2. Suponho que seria mais justo que ao coração dele - Vital Moreira - se aplicasse o título da canção que ganhou o Festival da RTP de 1996...

    Cantava Lúcia Moniz e a canção chamava-se "O meu coração não tem cor"...

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