A História do Automóvel está recheada de carros do povo. Desde o Ford T norte-americano, a lista continua pelo genuíno carro do povo (o Volkswagen alemão), o Citroën 2 CV francês, o Fiat 600 italiano ou o Mini britânico. Agora é a vez da Tata, o grande construtor automóvel indiana, recuperar o conceito ao lançar no próximo dia 10 de Janeiro o carro do povo indiano, concebido sobretudo, como acontecia com os seus antecessores, para se tornar acessível à bolsa dos consumidores a que se destina.
Mas a história já demonstrou que é preciso que em modelo tenha carisma para se tornar num carro do povo. E que há que ter em conta as circunstâncias em que este lançamento vai ser efectuado, numa época em que o preço do petróleo está em alta, o que, aumentando os custos de manutenção, não fará muito pelo sucesso comercial de um automóvel cujo argumento principal é o seu baixo preço... Para mais, para atingir esse preço houve que recorrer à simplicidade de construção, o que implica uma grande falta de amizade com o ambiente…
De qualquer forma, se este novo Tata se vier a revelar um sucesso de vendas, tanto na Índia como noutras economias emergentes, sempre poderemos ter ali mais uma bela causa ambiental para incomodar um potencial rival económico dos Estados Unidos, ou seja, mais qualquer coisa para a Greenpeace espectacularmente denunciar…
De qualquer forma, se este novo Tata se vier a revelar um sucesso de vendas, tanto na Índia como noutras economias emergentes, sempre poderemos ter ali mais uma bela causa ambiental para incomodar um potencial rival económico dos Estados Unidos, ou seja, mais qualquer coisa para a Greenpeace espectacularmente denunciar…
Parece-me que a "TATA" não liga muito a essas coisas de poluição!
ResponderEliminarPor acaso (deve ter sido só por isso!) comprou a licença de um motor a ar comprimido - não me perguntem onde vi/ouvi a notícia - para lançar no mercado automóveis que escapem às garras das petrolíferas... e dos impostos.
Enquanto se pode fugir, com dificuldade, dos roubos das queridas companhias petrolíferas...
dos impostos, nem pensar!
Robin dos Bosques, volta, porque estás perdoado!!!