Porque foi muito criticada, insisto em deixar assinalado que gostei muito da crónica escrita por José António Saraiva a respeito de, e a propósito da morte de, Emídio Rangel. Posada, como de costume, parece-me ao menos sincera, o que não se pode dizer de muita hipocrisia mal camuflada que se escreve naquelas ocasiões. Aqueles que temos por estupores podem deixar de ser estupores activos mas não deixarão de ter sido estupores apenas por falecerem e tenho a certeza que isso será notório no conteúdo de várias notas necrológicas – algumas escritas precisamente por aqueles que agora se indignam – que se virão a redigir quando a ocasião for a da morte do próprio José António Saraiva...
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