O cartaz foi usado para a campanha autárquica de 1997 mas aquilo que me domina quando olho para ele – e creio não ser o único – é a reacção instintiva e retrospectiva de pensar o quanto deve ter sido muito bom para a Amadora que a Amadora não tenha naquela ocasião posto mãos à obra. A avaliar pela experiência nacional em curso... Ou então não, não teria sido assim: aos 33 anos, a idade de Cristo, Pedro Passos Coelho ainda não encontrara as âncoras ideológicas propiciadas por pessoas de grande prestígio técnico como António Borges. Ainda não se tornara notado por querer privatizar a Caixa Geral de Depósitos. Hoje a experiência (e não a qualidade técnica dos discípulos de Borges) já lhe devem ter ensinado que não é uma boa ideia para já. Remate-se que a vitória foi então para Joaquim Raposo do PS e Pedro Passos Coelho ficou em 3º lugar com 22.200 votos e 26,7% da votação.
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