Quando se está no Alentejo profundo é quase imperioso perdermo-nos. Explicar-nos como se chega ao local que buscamos é função que o alentejano médio desempenha não apenas com zelo mas até com volúpia. Que um Milton Friedman, Nobel da Economia mas na sua ignorância de falta de Mundo, tenha querido explicar o funcionamento deste último com a famosa frase da inexistência de almoços grátis, levo-o à conta do desconhecimento do que é o Alentejo. É tolerância que não estendo caridosamente - caridade cristã, entenda-se... - a João César das Neves, que utiliza a mesma expressão para título das suas crónicas jornalísticas e que não precisa de se esforçar muito para perceber que no seu país há quem preste serviços graciosamente sem o incentivo de umas moedinhas...
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