Billie Holiday (1915-1959) morreu há precisamente 55 anos, uma vida consumida pelas drogas e pelo álcool. Mas não são apenas as suas inesquecíveis capacidades como intérprete que colocam esta sua rara aparição televisiva do outro lado do tempo. Tenho dificuldade em imaginar um realizador de televisão que se dispusesse a criar actualmente um programa tão sóbrio e tão íntimo, numa estética necessariamente limitada pelo preto e branco e condicionada por uma iluminação frágil e uma ausência de espectadores em estúdio para os aplausos que hoje se tornaram obrigatórios…
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