18 março 2010

A HISTÓRIA INTERMINÁVEL

Eu nunca li a História Interminável (Die Unendliche Geschichte, no original), nem sequer vi o filme com esse mesmo nome quando ele foi estreado em 1984. Para mim, a História Interminável é apenas uma música da banda sonora deste último, que se tornou um hit musical nesse mesmo ano, e que era apresentado no programa dos Tops da RTP por alguém que já não recordo quem fosse (Pedro Rolo Duarte?), mas que tinha sempre o cuidado de precisar que a canção era interpretada por Limahl, um ex-Kajagoogoo… Percebia-se a necessidade de identificar o intérprete mas nunca percebi a necessidade do outro preciosismo: que banda tão importante havia sido os tais de Kajagoogoo, para que valesse a pena realçar que o tal de Limahl lá estivera?... Aliás, quem eram os Kajagoogoo, para além de terem tido uma canção pirosa que passara na rádio?
A cobertura jornalística da nossa actividade política parlamentar também tem os seus momentos Kajagoogoo. O destaque de ontem foi para uma espécie de altercação entre Marques Guedes e José Lello (abaixo). Apesar de eles darem muito na televisão, não se pode dizer que o episódio tenha envolvido a nata do parlamentarismo lusitano… Este modesto blogue já regista momentos interessantes da actividade de um e outro, como o patrocínio pelo primeiro de um famoso – mas hoje esquecido – Dia do Cão, ou como as sacanices – ontem desmentidas – que o segundo prega aos seus camaradas de partido. Objectivamente, no PS terão coisas mais importantes em que pensar do que nos novos estatutos do PSD, no PSD terão melhor maneira de responder a isso do que invocar o exemplo de Lello, e o Lello é o Lello: pedir-lhe para não mentir seria demais…
São estas as tricas que a nossa informação quer fazer passar por política à portuguesa e que lhe dão o aspecto de serem uma outra História Interminável

3 comentários:

  1. Olha môr, em relação às tricas lá do parlamento nada sei, nem quero saber. Olha filho, são todos brancos, que se entendam !!! (foleirita, esta, hã?!)
    Já o mesmo não posso dizer em relação a esse piqueno, o que lia mal (Limahl)que era um querido. Olha que ele fazia pela vida, sabes? Olha que ele ia cantar com um sapato de cada cor só para não se atrasar... Sabes?
    E os Kajagoogoo? que tens contra eles para comparares as suas performances às figurinhas dos parlamentares??? Fizeram-te mal, foi? Não gostas do nome? É que foi sugerido por um bebé, irmão mais novo (julgo eu, mas se não era podia ser)de um deles!!!E já alguém dizia que na voz das crianças é que está a verdade.
    Huuummmm!!!! Estou a ver que tenho que comentar mais vezes....

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  2. Já agora, quando vi o filme adorei o dragão. Tão bomzinho!!!!Tão dragão!!!!!!

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  3. Claro que tens que comentar mais vezes Donagata!

    Andaste ausente por uns meses e as caixas de comentários - quais algerozes! - andaram falhas dos teus comentários.

    Neste poste, por exemplo é toda uma evocação à bicharada: desde o dia do cão de Marques Guedes, à atitude de dragão de Komodo de José Lello, à tua evocação, Donagata, ao dragão (mas dos fofinhos...) do filme.

    É toda uma zoologia de que se tem sentido a falta...

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