
E é com a
patroa Jiang Quing que se conclui esta
pequena trilogia sobre o
Bando dos Quatro, falando da
mulher do chefe, que, durante a
Revolução Cultural, desempenhou com todo o zelo o papel autoritário e irritante de
mulher do chefe naquela verdadeira acepção da expressão, e fê-lo a tal ponto que conseguiu irritar o
próprio chefe… Na sua
biografia sobre Mao, Jung Chang faz referência a um episódio em que Jiang Quing irrompeu à noite pelos aposentos do marido (havia muito que eles faziam vidas separadas…) o que terá deixado Mao – que estava acompanhado… – verdadeiramente possesso.

Porém, nas reuniões magnas do Partido, Jiang Quing era-lhe muito útil, desencadeando todos aqueles ataques contra os inimigos políticos que Mao não queria ou não podia promover. Só que Jiang Quing fazia esses ataques criando uma
aura de antipatia pessoal pela sua pessoa, que fazia com que, mais do que temida, ela fosse profundamente
odiada. Um
estilo que nos faz lembrar, embora de forma um pouco diferente, Manuela Moura Guedes... Um
estilo que Jiang Quing manteve, valha a verdade, mesmo depois de ser presa (acima) e que podemos apreciar no vídeo abaixo, mesmo que não percebamos nada de
mandarim…
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