Dão-lhe (a António Marinho Pinto) palmadas amigáveis nas costas e referem o recente confronto com Manuela Moura Guedes durante uma entrevista no Jornal Nacional para reforçar o apoio. É assim mesmo, dizem-lhe. No dia seguinte, recebeu quatro ramos de flores na Ordem com elogios à sua atitude perante a jornalista. E entre outras manifestações de apoio, (…) elogiando-o pelo meritório serviço público relativamente à pivot Manuela Moura Guedes.
Do jornal Público, 7 Jun. 2009, p.12
É muito possível, senão mesmo provável tratando-se de uma mulher, que Manuela Moura Guedes tenha recebido um número semelhante de ramos de flores pela mesma razão. Mas são esses mesmos ramos que me parecem comprovar que a entrevista ao advogado acima mencionada nada teve a ver com jornalismo. Meras perguntas e respostas não costumam despertar sentimentos tão fortes.
Como se lê acima, deste lado dão-se palmadas amigáveis. Do outro, como se pode também ler, são os tontos grandiloquentes que, falhos de argumentação substantiva, apodam Manuela Moura Guedes de… senhora. Ora qualificá-la de senhora, para continuar a falar em ramos de flores, tem tanto propriedade como o vestido branco e a grinalda com que Zsa Zsa Gabor compareceu ao seu sexto casamento…
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