Designar a criatura abaixo por Frankenstein é um daqueles erros que, de se tornarem tão frequentes, acabaram por passar a normais e actualmente de quase nada serve corrigi-los. É que o Frankenstein original, o do livro de 1818 da autoria de Mary Shelley, nunca foi a criatura mas sim a pessoa que a havia criado, essa sim o Dr. Frankenstein. Por coincidência, esta apropriação indevida do nome do criador acaba por se inserir completamente no espírito do enredo do livro, pois nele, a criatura acaba por destruir a vida do Dr. Frankenstein.
É outra coincidência e um paradoxo também que, tendo sempre mostrado muito mais receio das decisões que viessem a ser tomadas nos órgãos da justiça civil, afinal os alegados detentores dos mecanismos de poder dentro do sórdido negócio do futebol acabam por se estar a ver condenados e sancionados publicamente por causa das decisões dos órgãos da justiça desportiva (leia-se futebolística) que supostamente deviam estar controlados por si, através da selecção da sua composição. Como se as criaturas do Dr. Frankenstein se virassem contra o criador…
Diga-se em complemento que, se se confirmarem as alegações do presidente do Paços de Ferreira Fernando Sequeira que o presidente do Conselho de Justiça, Gonçalves Pereira é vereador da Câmara de Gondomar além de membro do Conselho Geral do Boavista, a ausência de um pedido de escusa seu para julgar um caso que envolvia esse clube é incompreensivelmente obsceno. O expediente de que se serviu para tentar encerrar a reunião à revelia da maioria dos membros do órgão a que preside é apenas uma expressão ridícula dessa obscenidade…
Diga-se em complemento que, se se confirmarem as alegações do presidente do Paços de Ferreira Fernando Sequeira que o presidente do Conselho de Justiça, Gonçalves Pereira é vereador da Câmara de Gondomar além de membro do Conselho Geral do Boavista, a ausência de um pedido de escusa seu para julgar um caso que envolvia esse clube é incompreensivelmente obsceno. O expediente de que se serviu para tentar encerrar a reunião à revelia da maioria dos membros do órgão a que preside é apenas uma expressão ridícula dessa obscenidade…
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