Está tudo errado na ordem internacional vigente, quando lemos uma notícia como esta acima e não conseguimos imaginar Donald Trump a apresentar um pedido de desculpas semelhante, mesmo se o seu país fizesse uma asneira das grossas. Nas histórias das relações internacionais, e como explicação sucinta daquilo em que consistia (e consiste) a hegemonia americana, costuma mencionar-se uma conversa, já com uns 80 anos, em que intervém Franklin Roosevelt, o 32º presidente dos Estados Unidos (1933-45), avaliando um ditador de uma das repúblicas latino-americanas: « - É um filho da puta? Até pode ser um filho da puta, mas é o nosso filho da puta!». Tudo muda, quando o filho da puta em questão é o próprio sucessor de Franklin Roosevelt... Se os americanos não se importam de proteger os filhos da puta dos outros países, a esmagadora maioria destes últimos só com muita relutância se dispõe a aturar o filho da puta que os americanos elegeram.
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