04 setembro 2020

COMO DIRIA O CARLOS TÊ E CANTARIA O RUI VELOSO, A NOSSA CULTURA ATÉ FALA ESTRANGEIRO...

Eu compreendo porque é que os palestinianos que se manifestam, acrescentam às suas manifestações cartazes escritos em inglês. Afinal, os destinatários dos seus protestos são a opinião pública ocidental e, entre ela, poucos serão os que conseguem ler os que eles escrevem nos cartazes no seu próprio idioma, por muito gráficos que eles sejam (acima, à direita). Aliás, do outro lado, os israelitas, que também têm um alfabeto próprio que quase mais ninguém consegue ler, fazem precisamente a mesma coisa.
Agora, o que eu estou para perceber é porque é que a malta da cultura cá do sítio, deu em fazer uma coisa muito parecida, quando protesta à frente do ministério da dita (Cultura). Será que a classe cultural considera que os os agentes de pressão para as suas reinvidicações também é a opiinião pública ocidental, que não percebe português? Ou será, num assomo de globalização sofisticada, que estão convictos que a força do que pedem terá mais impacto se for pedido em estrangeiro?

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