No seguimento da estrondosa vitória alemã na Batalha de França, o dia 19 de Julho de 1940 foi transformado num dia de apoteose para o Reich alemão. Houve um grandioso desfile em Berlim onde, pela primeira vez desde 1871, as tropas desfilaram sob a Porta de Brandeburgo. E Adolf Hitler discursou na
Opera Kroll, que então substituía o
Reichstag ainda em obras. Ninguém terá prestado grande atenção ao seu discurso, que, por acaso, até era endereçado aos britânicos
(*). Mas ninguém deixou de reparar na sua imponente
guarda de honra.
Para a cerimónia, Hitler fez-se rodear de doze recém-nomeados Marechais-de-Campo (
Keitel,
List,
von Bock,
von Brauchitsch,
von Kluge,
von Leeb,
von Reichenau,
von Rundstedt,
von Witzleben,
Kesselring,
Milch e
Sperrle) que exibiam orgulhosos o símbolo das suas novas patentes, os seus novos bastões vermelhos (ou azuis no caso dos três últimos Marechais que pertenciam à
Luftwaffe). Foi uma distinção que só veio a ser concedida a mais
outra dúzia de generais alemães até ao fim da Segunda Guerra Mundial.
O que impressiona na fotografia mais acima é a atitude e a postura semelhante de todos os generais ali presentes diante de Hitler. Não só pareciam ter sido todos formatados de forma igual como até fisionomicamente se assemelhavam. Com uma excepção. O Marechal da fotografia abaixo tem o nome incomum de
Maximiliano Maria José Carlos Gabriel von Weichs zu Glon, era de uma família de origem nobre e fervorosamente católica e um oficial de uma competência indiscutível, mas faz-me imaginar
Miguel Esteves Cardoso, caso ele tivesse
assentado praça no exército alemão…
(*) Tratou-se de uma oferta de paz que foi rechaçada no dia seguinte com uma nota seca do Foreign Office britânico: A Alemanha obterá a paz se evacuar todos os territórios que ocupou, restaurar todas as liberdades que aniquilou e der garantias para o futuro.
No seguimento da estrondosa vitória alemã na Batalha de França, o dia 19 de Julho de 1940 foi transformado num dia de apoteose para o Reich alemão. Houve um grandioso desfile em Berlim onde, pela primeira vez desde 1871, as tropas desfilaram sob a Porta de Brandeburgo. E Adolf Hitler discursou na Opera Kroll, que então substituía o Reichstag ainda em obras. Ninguém terá prestado grande atenção ao seu discurso, que, por acaso, até era endereçado aos britânicos(*). Mas ninguém deixou de reparar na sua imponente guarda de honra.
Para a cerimónia, Hitler fez-se rodear de doze recém-nomeados Marechais-de-Campo (Keitel, List, von Bock, von Brauchitsch, von Kluge, von Leeb, von Reichenau, von Rundstedt, von Witzleben, Kesselring, Milch e Sperrle) que exibiam orgulhosos o símbolo das suas novas patentes, os seus novos bastões vermelhos (ou azuis no caso dos três últimos Marechais que pertenciam à Luftwaffe). Foi uma distinção que só veio a ser concedida a mais outra dúzia de generais alemães até ao fim da Segunda Guerra Mundial.
O que impressiona na fotografia mais acima é a atitude e a postura semelhante de todos os generais ali presentes diante de Hitler. Não só pareciam ter sido todos formatados de forma igual como até fisionomicamente se assemelhavam. Com uma excepção. O Marechal da fotografia abaixo tem o nome incomum de Maximiliano Maria José Carlos Gabriel von Weichs zu Glon, era de uma família de origem nobre e fervorosamente católica e um oficial de uma competência indiscutível, mas faz-me imaginar Miguel Esteves Cardoso, caso ele tivesse assentado praça no exército alemão…
(*) Tratou-se de uma oferta de paz que foi rechaçada no dia seguinte com uma nota seca do Foreign Office britânico: A Alemanha obterá a paz se evacuar todos os territórios que ocupou, restaurar todas as liberdades que aniquilou e der garantias para o futuro.
Uma espécie de Brigada do Reumático de Botas altas de montar 'novas' (salvo seja).
ResponderEliminarEm Portugal o marechal exótico seria conhecido por "Zu Kartoffel", para simplificar.
Por acaso, trata-se de um conjunto de oficiais generais geralmente muito competentes, como a continuação da guerra iria demonstrar...
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