Hoje, que será um dia naturalmente dedicado à evocação do 40º aniversário da chegada do Homem à Lua, achei oportuno recordar como as transmissões televisivas dos lançamentos das missões a partir de Cabo Canaveral (abaixo, um trecho do da Apollo XI, que hoje se comemora) eram devidamente arranjados – especialmente a banda sonora, onde predominavam as comunicações rádio sobre um fundo suave de barulho dos motores – de forma a que se transmitisse aos espectadores uma impressão tranquilizadora.
Paradoxalmente e ao contrário do que tradicionalmente acontece, porque é o cinema que costuma embelezar a realidade, terá sido precisa uma reconstituição cinematográfica de um desses lançamentos, no filme Apollo 13 de 1995 (abaixo), para que pudesse ser possível apercebermo-nos de todos os rangidos e estremecimentos por que passavam aquelas enormes estruturas metálicas durante as fases de lançamento e ascensão, numa outra compreensão da precariedade de todo aquele monstro da tecnologia…
Paradoxalmente e ao contrário do que tradicionalmente acontece, porque é o cinema que costuma embelezar a realidade, terá sido precisa uma reconstituição cinematográfica de um desses lançamentos, no filme Apollo 13 de 1995 (abaixo), para que pudesse ser possível apercebermo-nos de todos os rangidos e estremecimentos por que passavam aquelas enormes estruturas metálicas durante as fases de lançamento e ascensão, numa outra compreensão da precariedade de todo aquele monstro da tecnologia…
Entretanto, entre os acontecimentos originais do programa Apollo (1968-1972) e a sua reconstituição em filme em 1995, já a cenografia clássica para televisão se vira totalmente descredibilizada por ocasião do desastre na Challenger em 1986, que ocorreu precisamente na fase de ascensão (abaixo). Enquanto o conjunto explodia à vista de todos os espectadores, uma voz despropositadamente fleumática ainda fornecia os parâmetros de velocidade e altitude do que ainda devia estar, mas já não estava, a acontecer...
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