Num país onde se assiste à celebração dos 100 anos de Manuel de Oliveira com a pompa e circunstância que se viu, a caminho da sua próxima obra prima cinematográfica, em que Adriano Moreira aos 86 anos publica o seu primeiro (?) livro de memórias (Espuma do Tempo. Memórias do Tempo de Véspera) ou onde Mário Soares com os seus 84 anos teve ainda anteontem o direito a dar uma extensa entrevista televisiva, onde foi tratado com toda a deferência, apesar de só ter dito trivialidades de nenhum interesse jornalístico, a pessoa de João Bénard da Costa, com os seus 73 anos, nem faz figura de júnior, é apenas um juvenil.
Que depois de todas as manigâncias e abaixo-assinados que levaram João Bénard da Costa a manter-se à frente da Cinemateca Nacional muito para além do limite de idade de 70 anos a que os funcionários públicos têm de se reformar obrigatoriamente, sejamos surpreendidos agora com a sua substituição brusca, só pode conduzir à especulação que, por detrás de tal mudança de atitude, tão ao arrepio do apego ao cargo que Bénard da Costa tem dado desde sempre, bem pode estar uma visita recente a um consultório médico que não lhe terá dado as melhores notícias…
Que depois de todas as manigâncias e abaixo-assinados que levaram João Bénard da Costa a manter-se à frente da Cinemateca Nacional muito para além do limite de idade de 70 anos a que os funcionários públicos têm de se reformar obrigatoriamente, sejamos surpreendidos agora com a sua substituição brusca, só pode conduzir à especulação que, por detrás de tal mudança de atitude, tão ao arrepio do apego ao cargo que Bénard da Costa tem dado desde sempre, bem pode estar uma visita recente a um consultório médico que não lhe terá dado as melhores notícias…
Independentemente de tudo, incluindo o senhor que se segue, JBC fez um excelente trabalho à frente da Cinemateca. É a minha opinião.
ResponderEliminarSou de opinião que as regras quando se estabelecem são para ser cumpridas por todos, a não ser que ocorra uma situação excepcional, JRD.
ResponderEliminarComo não me ocorre nenhuma que tenha sido invocada para o caso da Cinemateca, Bénard da Costa está há anos demais onde está.
E isso, desculpar-me-á JRD, não é independente de nada, é um traço de carácter deplorável do próprio e chama-se apego desmesurado ao poder.
Creio que se devem apreciar as situações para além da superficialidade de uma "boa" imprensa, como parecem ser todos os casos que citei no "poste".
Há quem desconfie que o senhor Bénard da Costa julgava que ninguém MEXIA na cadeira que ocupava.
ResponderEliminarEnganou-se.