No final da Segunda Guerra Mundial o assalto decisivo a Berlim foi executado por nada menos do que oito exércitos soviéticos. Seis deles eram formações de elite, do melhor que na altura possuía o Exército soviético: 1º, 2º e 3º Exércitos Blindados da Guarda, 3º e 8º Exércitos da Guarda e 3º Exército de Choque. No entanto, a violência dos combates travados em Abril e Maio de 1945 esconde a desproporção entre efectivos e poder de fogo que existia entre as unidades soviéticas e as últimas unidades alemãs.
No essencial, a resistência militar alemã em Berlim contava inicialmente com cerca de 85.000 efectivos, dos quais cerca de metade se encontrava deploravelmente mal armada e rapidamente abandonou a luta. No final da batalha, os defensores reduziam-se a cerca de 10.000 vindos das mais variadas proveniências em que se incluía (como uma nota irónica) um destacamento de 300 soldados das SS de origem francesa... Para os derrotar, os soviéticos fizeram avançar quase todo o armamento pesado que possuíam.
Consta das regras que o meio urbano facilita muitíssimo o combate de infantaria aos defensores, normalmente aqueles que dispõem de menos equipamento e de menos poder de fogo. Naquela mesma Guerra, os alemães já se haviam visto na situação oposta à de Berlim 1945, nomeadamente ao exterminar a insurreição do Gueto de Varsóvia em 1943 e a da própria Varsóvia em 1944. E, para poupar a própria infantaria às dificuldades do combate casa a casa, utiliza-se a superioridade do poder de fogo para as arrasar.
Consta das regras que o meio urbano facilita muitíssimo o combate de infantaria aos defensores, normalmente aqueles que dispõem de menos equipamento e de menos poder de fogo. Naquela mesma Guerra, os alemães já se haviam visto na situação oposta à de Berlim 1945, nomeadamente ao exterminar a insurreição do Gueto de Varsóvia em 1943 e a da própria Varsóvia em 1944. E, para poupar a própria infantaria às dificuldades do combate casa a casa, utiliza-se a superioridade do poder de fogo para as arrasar.
Estas fotografias de Berlim (com a da Chancelaria ao centro) são elucidativas quanto aos métodos adoptados então pelo Exército Vermelho. Ora, fotografias deste género trariam uma publicidade muito negativa aos seus autores se a situação se tratasse da actualidade e o local fosse a Faixa de Gaza… Considerando o que escrevi acima tenho que confessar que foi com alguma surpresa que assisti às notícias do início dos raids terrestres israelitas na Faixa de Gaza, que é uma das zonas mais urbanizadas do Mundo…
Creio que o exemplo mais evidente, serão os dias e noites de Estalinegrado.
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