Há marcas e símbolos que reconhecemos indiscutivelmente portuguesas pela sua perenidade e pela sua imutabilidade. Um caso exemplar disso é o Licor Beirão, originário da Lousã, fabricado de acordo com uma fórmula criada em 1940 e que se popularizou através da publicidade que era afixada ao longo das estradas. Abaixo podemos ver o anúncio que se tornou o logótipo identificativo do produto, que ainda hoje permanece o mesmo.
Outro caso semelhante são as crónicas de Vasco Pulido Valente, fabricadas de acordo com uma fórmula de 1941, que se popularizaram por serem de travo ácido, ao arrepio do senso comum e publicadas ao fim-de-semana. Abaixo podemos ver uma crónica publicada há mais de 30 anos a um Sábado num Expresso e que é quase indistinguível no estilo e até tem o mesmo destinatário (o 1º Ministro…) daquela que hoje, Sábado também, saiu no Público…
Pessoalmente, só de forma muito ocasional bebo licor beirão e muito de quando em vez concordo com o que Vasco Pulido Valente escreve numa crónica sua… Raramente tenho tido oportunidade de ouvir opiniões que aprofundadamente defendam a qualidade de qualquer daqueles dois produtos, mas reconheço que ambos caíram nos hábitos de consumo dos portugueses, que, se calhar, acabaram a consumi-los apenas por uma certa rotina…
O Licor Beirão,não sou apreciador,
ResponderEliminartem uma faceta recomendável:apoia/
financia o Rugby Clube da Lousã.
Em Junho passado,no Funchal,na
recepção às equipas (42)participantes no Golden Oldies
Rugby Festival,o Zé Redondo,atleta
veterano e actual proprietário do
licor,distribuiu uns barretes de
campino estilizados com a inscrição
"Licor Beirão".Bem pensado,associar
o dito barrete,só há em Portugal,
aquela bebedida.
Quanto ao VPV,não sei se gosta de
Licor Beirão,mas acho que sofre de
azia.