Se há momentos em que nos perguntamos para que serve a informação, se ela não nos informa ao menos daquilo que gostaríamos de saber, hoje foi um desses dias. A notícia que eu gostaria de ter sabido foi a da morte de Gerard Lauzier, que ocorreu já há uma semana (6 de Dezembro) sem que eu a tivesse vislumbrado em qualquer dos órgãos de comunicação social que acompanho. Aconteceu só hoje, e numa página bem interior (13, número aziago e apropriado…) de um suplemento do Público…
Já aqui tinha tido oportunidade de me referir a Lauzier como profeta a propósito do absurdo oco que eram as campanhas daquelas socas coloridas baptizadas de Crocs… Como se pode ver pelas três capas dos livros que aqui inseri, as vítimas do seu humor ácido tanto podiam ser a elite dos executivos normalmente de direita (Os Quadros), como a elite dos artistas normalmente de esquerda (Retrato de Artista), como o próprio povão que gosta de gozar com os outros, mas não que gozem de si (Coisas da Vida).
Já aqui tinha tido oportunidade de me referir a Lauzier como profeta a propósito do absurdo oco que eram as campanhas daquelas socas coloridas baptizadas de Crocs… Como se pode ver pelas três capas dos livros que aqui inseri, as vítimas do seu humor ácido tanto podiam ser a elite dos executivos normalmente de direita (Os Quadros), como a elite dos artistas normalmente de esquerda (Retrato de Artista), como o próprio povão que gosta de gozar com os outros, mas não que gozem de si (Coisas da Vida).
Acabou assim quase no anonimato, respeitado porque o seu trabalho era de uma qualidade incontestável, mas não se pode dizer que fosse pessoa muito popular…
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