Comecemos pelo óbvio: Subir Lall é um parvalhão. Não é em vão que a missão do FMI em Portugal já teve três chefes e este se destacou dos dois antecessores. Assim como um outro parvalhão é Jeroen Dijsselbloem. Esse nem cá vem. E ainda há Wolfgang Schäuble que, no papel de parvalhão, decerto não será o menor dos três. Houve um consentimento tácito à intromissão das opiniões políticas dos estrangeiros que agora importa contrariar. Porque, claro, há aqueles jornalistas económicos políticos que, cá por Portugal, concordaram e continuam concordando com a esmagadora maioria dessas opiniões (dos parvalhões), como é o caso de Camilo Lourenço. Embora Camilo Lourenço nem chegue propriamente a ser parvalhão. E há os outros jornalistas económicos políticos, como é o caso acima de Nicolau Santos, que discordam da esmagadora maioria das tais opiniões dos parvalhões e que gostariam de lhes ser reconhecido estatuto de discordantes de parvalhões. E que, para isso, pegam no problema das declarações dos parvalhões, mas pelo lado errado, dando-lhes a importância que os parvalhões não merecem: o erro não é Subir Lall permanecer calado desta vez, o problema é ele ter aberto a boca vezes demais das outras vezes... Ou pensará Nicolau Santos que as opiniões de Lall são balanceadas e objectivas?...
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