Provavelmente não se tratará dos mesmos alemães que fizeram este cartaz acima, mas foi sobretudo em benefício doutros alemães (e dos seus apaniguados) que o governo português se empenhou naquela mise-en-scéne da redução dos feriados em Portugal (2 civis e 2 religiosos), para a resolução parcial do problema da nossa produtividade, como se ele se resolvesse reduzindo esse lazer excessivo. Neste cartaz do 1º de Maio, os tais outros alemães que ainda estavam na posição que agora é a nossa, fazem esta criança apelar para que, aos Sábados, o pai fosse para si (i.e. que houvesse dois dias de lazer semanais em vez de um ou um e meio). Hoje esses dois dias parecem privilégio adquirido e inegociável mas estava-se em 1956, não foi há tanto tempo assim para que todos já se tenham esquecido… e tratava-se de um benefício que podia representar pelo menos a perda de 26 dias de trabalho por ano!
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