Foi há menos de dois meses que afixei esta fotografia sobre a concorrência em Portugal. E o desfecho deste recente episódio do leilão do consumo de electricidade promovido pela Deco torna a comprovar que em certas áreas de negócio não vale a pena insistir em conversas sobre as vantagens da liberalização porque não há concorrência em Portugal. É o que se conclui cristalinamente de uma operação em que quatro dos cinco fornecedores não se dispõem a conquistar quase 600 mil consumidores de electricidade. Claro que assim, com o fornecedor restante, o leilão não existiu. Só depois do importante é que vale a pena falar do folclore de relações públicas, com a EDP ou a GALP a tentarem limitar os estragos à sua imagem e a desviar as atenções do essencial; só depois, dos peões de brega que se prestam a essas tarefas.
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