Mais abaixo, parodiando a densa cobertura informativa que se montou à volta do 20º aniversário da queda do Muro de Berlim, inscrevi em dois postes, dois exemplos de dois assuntos completamente díspares de que também este ano se poderá celebrar o vigésimo aniversário. Este protocolo jornalístico, que estabelece que o tratamento dos temas nasce e morre ao ritmo das efemérides que se possam celebrar a seu respeito, faz-me lembrar o ritual associado à troca de prendas natalícias...
Exemplificado numa pergunta elementar: a quantas pessoas estaríamos genuinamente dispostas a dar uma prenda, numa ocasião qualquer? Não seria somente a essas pessoas, a quem as daríamos independentemente da época, que deveríamos dar prendas no Natal? Também aqui, não haverá questões demasiado importantes, como a questão do Muro, para que o seu tratamento se restrinja a efemérides, dos 20 anos da sua queda ao cinquentenário da sua construção, próxima ocasião em que ouviremos falar dele?…
Quanto ao Muro, então até Agosto de 2011, quando se completarem 60 anos de construção!...
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