Na fronteira que a sudeste a Suíça faz com a Itália encontra-se um pico de 2.843 metros de altitude (assinalado no mapa acima) que tem a particularidade de ser o ponto de intercepção das fronteiras linguísticas de três idiomas europeus: o alemão, o italiano e o romanche. Chama-se, utilizando a menos conhecida das três, apesar de se tratar da quarta língua oficial da Suíça, o Piz de las trais Linguas (leia-se a placa abaixo).
Como dará para deduzir, trata-se de um idioma neo-latino que é falado por apenas 0,9% da população suíça, embora os seus falantes se concentrem no Cantão dos Grisões, onde constituem quase ⅓ da população. Como acontece nas regiões compartimentadas, existem vários dialectos distintos e, como acontece com os idiomas neo-latinos, o seu vocabulário (compare-se neste quadro) tem bastantes semelhanças com o português.
Porém, como aconteceu com outras línguas europeias (na Península Ibérica, o caso mais conhecido é o do basco), o romanche também falhou a transição de idioma rural para a sofisticação de idioma urbano a partir do Século XIX, acompanhando a industrialização e a urbanização que transformaram a Europa. Quando o fez já era demasiado tarde e os mapas acima marcam a diminuição da influência do romanche (a grená) de 1860 para 2000.
Como dará para deduzir, trata-se de um idioma neo-latino que é falado por apenas 0,9% da população suíça, embora os seus falantes se concentrem no Cantão dos Grisões, onde constituem quase ⅓ da população. Como acontece nas regiões compartimentadas, existem vários dialectos distintos e, como acontece com os idiomas neo-latinos, o seu vocabulário (compare-se neste quadro) tem bastantes semelhanças com o português.
Porém, como aconteceu com outras línguas europeias (na Península Ibérica, o caso mais conhecido é o do basco), o romanche também falhou a transição de idioma rural para a sofisticação de idioma urbano a partir do Século XIX, acompanhando a industrialização e a urbanização que transformaram a Europa. Quando o fez já era demasiado tarde e os mapas acima marcam a diminuição da influência do romanche (a grená) de 1860 para 2000.
Com o alemão, o francês e o italiano a cairem-lhe em cima... não há romanche que aguente!
ResponderEliminar