É preciso reconhecer que mesmo antes de Maria de Lurdes Rodrigues, já a categoria e o título de professor andavam pelas ruas da amargura na consideração social. Recorde-se, para exemplo e apenas entre os professores que são mais conhecidos, o professor Alexandrino (acima) e as suas hipnotizações, que deixam os hipnotizados hirtos e firmes como uma barra de ferro, ou então, o menos mediático mas não menos famoso, professor Bambo (abaixo) e as suas curas, que são sempre eficazes em aspectos tão distintos da nossa vida quanto a nossa imaginação pode alcançar…
E há, evidentemente e num patamar mais qualificado, o professor Marcelo e as suas famosas análises políticas de Domingo que a todos nos encantam. Nem de propósito, ontem parece ter havido uma operação concertada de (re)lançamento da sua pessoa como próximo líder do PSD (abaixo), dez anos depois de a ter abandonado de uma forma surpreendente e inexplicável, depois de dois congressos que o sufragaram de uma maneira esmagadora (o XX e o XXI), numa atitude que, veio-se a descobrir dois anos depois, parece ser uma característica dos confessandos de frei Vítor Milícias…
Caso a encenação desta vaga de fundo o satisfaça e Marcelo Rebelo de Sousa aceite regressar à presidência do PSD, deixa-me antecipadamente curioso a explicação que ele possa dar para a aceitação. Afinal, não é todos que se consegue arranjar uma aldrabice ainda mais imaginativa que o famoso nem que Cristo desça à Terra, garantido em vésperas do XVIII Congresso que o elegeu… Com tantas descidas e ascensões de Cristo talvez fosse melhor que se arranjasse um elevador para o céu, como o que foi descrito por Arthur C. Clarke em 3001, Odisseia Final. Como também seria a odisseia final de Marcelo…
E há, evidentemente e num patamar mais qualificado, o professor Marcelo e as suas famosas análises políticas de Domingo que a todos nos encantam. Nem de propósito, ontem parece ter havido uma operação concertada de (re)lançamento da sua pessoa como próximo líder do PSD (abaixo), dez anos depois de a ter abandonado de uma forma surpreendente e inexplicável, depois de dois congressos que o sufragaram de uma maneira esmagadora (o XX e o XXI), numa atitude que, veio-se a descobrir dois anos depois, parece ser uma característica dos confessandos de frei Vítor Milícias…
Caso a encenação desta vaga de fundo o satisfaça e Marcelo Rebelo de Sousa aceite regressar à presidência do PSD, deixa-me antecipadamente curioso a explicação que ele possa dar para a aceitação. Afinal, não é todos que se consegue arranjar uma aldrabice ainda mais imaginativa que o famoso nem que Cristo desça à Terra, garantido em vésperas do XVIII Congresso que o elegeu… Com tantas descidas e ascensões de Cristo talvez fosse melhor que se arranjasse um elevador para o céu, como o que foi descrito por Arthur C. Clarke em 3001, Odisseia Final. Como também seria a odisseia final de Marcelo…
Eu acredito mais facilmente que Cristo desceu à Terra do que na sinceridade e na bondade daqueles que reclamam a candidatura de Marcelo. Embora essa candidatura desse um grande descanso às responsabilidades de todos os outros. Ou por isso mesmo. Que o problema, penso eu, não tem nome de pessoa; tem nome de partido.
ResponderEliminarOu então, como por vezes aqui recordo, o problema não tem nome de pessoa, mas de cento e tal pessoas, o número de conselheiros nacionais que elegeram Santana Lopes para suceder a Durão Barroso.
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