Hão-de reparar como não é comum propor-me discutir aqui no blogue aspectos da política corrente. Creio que já me estou a repetir quando digo que haverá pela blogosfera demais quem a isso se dedique, e num exclusivo que se chega a tornar maçudo. Mas esta questão da sucessão de Manuela Ferreira Leite dentro do PSD e, sobretudo, dos actuais candidatos mais visíveis a essa sucessão, despertaram-me uma reflexão filosófica acerca da ponderação da importância relativa entre o perfil do candidato a líder e a qualidade da equipa que o rodeia. E nesse aspecto, como se calhar em outros, entre os dois candidatos mais prováveis, o partido está entalado entre dois extremos:
Temos por um lado, em Pedro Passos Coelho, um candidato a líder que se apresenta secundado por uma robusta equipa. Tão robusta é essa equipa que tenho dúvidas se a expressão secundado será a mais feliz para traduzir a forma como concebo a relação entre o putativo líder e algumas figuras da sua equipa como, por exemplo, Ângelo Correia… Por outro lado, com o regresso de Marcelo Rebelo de Sousa, há a certeza de não se correr esse risco, obtém-se um líder genuíno, o professor Marcelo e mais ninguém... Literalmente mais ninguém, a não ser que consideremos alguém pessoas do quilate do figurante de situation comedy que dá pelo nome de José Luís Arnaut…
Temos por um lado, em Pedro Passos Coelho, um candidato a líder que se apresenta secundado por uma robusta equipa. Tão robusta é essa equipa que tenho dúvidas se a expressão secundado será a mais feliz para traduzir a forma como concebo a relação entre o putativo líder e algumas figuras da sua equipa como, por exemplo, Ângelo Correia… Por outro lado, com o regresso de Marcelo Rebelo de Sousa, há a certeza de não se correr esse risco, obtém-se um líder genuíno, o professor Marcelo e mais ninguém... Literalmente mais ninguém, a não ser que consideremos alguém pessoas do quilate do figurante de situation comedy que dá pelo nome de José Luís Arnaut…
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