The Glenrothes é a designação de um excelente whisky de malte. Além do conteúdo, a promoção do produto está muito bem concebida, com uma garrafa (abaixo) que prima pela sobriedade, com um rotulagem a fazer lembrar as etiquetas identificativas de um laboratório, a sugerir uma bebida cientificamente elaborada. Descobri o whisky numa edição de 1985, que se revelou excepcional. Fiquei cliente. A edição de 1987 ainda era muito boa mas, depois disso (na de 1991 e seguintes), além do preço ter disparado por aí acima, em qualidade, parece ter acontecido ao whisky algo de semelhante ao que aconteceu naqueles mesmos anos aos governos de Cavaco Silva…
Glenrothes é também o nome do círculo eleitoral escocês onde se disputou nesta quinta-feira uma eleição intercalar para substituição do deputado local, entretanto falecido. E tenho visto o tratamento mediático que o resultado dessas eleições sofreu, aproveitando-o para anunciar uma perfeita reviravolta na política britânica, com a ressurreição de Gordon Brown, o primeiro-ministro por quem aqui há uns três de meses já se rezava o requiem, com títulos como Brown respira de alívio com vitória na Escócia (DN) ou Vitória do Partido Trabalhista reforça liderança de Gordon Brown (Público). Mas, o que valerá realmente a vitória eleitoral que serviu de pretexto a tantas celebrações?
Só existe um histórico reduzido para a maioria dos círculos eleitorais escoceses. Eles foram quase todos redesenhados nas últimas eleições gerais (realizadas em 2005), quando os deputados escoceses em Westminster diminuíram de 72 para 59. Contudo, em 2005, o candidato trabalhista ganhara em Glenrothes com 19.400 votos e 52% da votação. Glenrothes seria aquilo que se considera no calão político britânico um safe seat (lugar seguro) para os trabalhistas. Só mesmo um exercício artificial de dramatismo mediático poderia fazer crer que aquele lugar poderia estar em perigo (quando recebeu 19.900 votos e 55% da votação...), para depois servir para empolar a confirmação da recuperação de Gordon Brown…
Só existe um histórico reduzido para a maioria dos círculos eleitorais escoceses. Eles foram quase todos redesenhados nas últimas eleições gerais (realizadas em 2005), quando os deputados escoceses em Westminster diminuíram de 72 para 59. Contudo, em 2005, o candidato trabalhista ganhara em Glenrothes com 19.400 votos e 52% da votação. Glenrothes seria aquilo que se considera no calão político britânico um safe seat (lugar seguro) para os trabalhistas. Só mesmo um exercício artificial de dramatismo mediático poderia fazer crer que aquele lugar poderia estar em perigo (quando recebeu 19.900 votos e 55% da votação...), para depois servir para empolar a confirmação da recuperação de Gordon Brown…
Há os Scottishes e os Scotches, gosto mais dos segundos e na falta de “whiskey” Bushmills ,novo e velho, gosto muito de Glenrothe.
ResponderEliminarAh, é verdade, o Brown esse “soda”! –Não me parece que va lá, nem com gelo...