A sudden withdrawal of our forces from Iraq would abandon our Iraqi allies to death and prison ... put men like bin Laden and Zarqawi in charge of a strategic country ... and show that a pledge from America means little. (George W. Bush 31/1/06)
No discurso de ontem de George W. Bush sobre o Estado da União, as partes mais destacada pelos jornais foram os avisos contra o perigo do enfraquecimento do papel dirigente global dos Estados Unidos e contra a dependência do petróleo.
São tópicos importantes, mas não só este Bush, como também os seus antecessores, sempre foram mestres na arte de, quando nestas alturas as coisas até não lhes estão a correr lá muito bem, mudar espampanantemente de assunto para novos desígnios nacionais. Relembre-se apenas, à laia de exemplo, o grandioso programa de exploração lunar apresentado por este presidente há um par de anos, que ainda hoje ninguém faz a mínima ideia como será financiado.
O interesse maior poderá estar, por vezes, nas coisas miudinhas, pequeninas. Sabe-se, por exemplo, que é um verdadeiro anátema para a administração comparar todo o actual processo iraquiano ao que aconteceu no Vietname. No entanto, conseguem-se ler no discurso de Bush aquelas pequenas frases que encimam este post: “Uma retirada súbita das nossas forças do Iraque iria abandonar os nossos aliados iraquianos à morte e à prisão…”
Como até são os aliados dos americanos que estão no poder no Iraque – e Bush antecipa que sem americanos eles acabem presos e/ou mortos – a frase demonstra bem toda a confiança que o actual poder americano terá na consistência do actual regime iraquiano. Parece temer que lhes aconteça algo parecido com o que aconteceu com o seu homólogo sul vietnamita em 1975. Onde os seus aliados sobreviventes acabaram por fugir pelo terraço, de helicóptero.
No discurso de ontem de George W. Bush sobre o Estado da União, as partes mais destacada pelos jornais foram os avisos contra o perigo do enfraquecimento do papel dirigente global dos Estados Unidos e contra a dependência do petróleo.
São tópicos importantes, mas não só este Bush, como também os seus antecessores, sempre foram mestres na arte de, quando nestas alturas as coisas até não lhes estão a correr lá muito bem, mudar espampanantemente de assunto para novos desígnios nacionais. Relembre-se apenas, à laia de exemplo, o grandioso programa de exploração lunar apresentado por este presidente há um par de anos, que ainda hoje ninguém faz a mínima ideia como será financiado.
O interesse maior poderá estar, por vezes, nas coisas miudinhas, pequeninas. Sabe-se, por exemplo, que é um verdadeiro anátema para a administração comparar todo o actual processo iraquiano ao que aconteceu no Vietname. No entanto, conseguem-se ler no discurso de Bush aquelas pequenas frases que encimam este post: “Uma retirada súbita das nossas forças do Iraque iria abandonar os nossos aliados iraquianos à morte e à prisão…”
Como até são os aliados dos americanos que estão no poder no Iraque – e Bush antecipa que sem americanos eles acabem presos e/ou mortos – a frase demonstra bem toda a confiança que o actual poder americano terá na consistência do actual regime iraquiano. Parece temer que lhes aconteça algo parecido com o que aconteceu com o seu homólogo sul vietnamita em 1975. Onde os seus aliados sobreviventes acabaram por fugir pelo terraço, de helicóptero.
Pelos vistos ele há sítios no mundo onde não parece compensar ser aliado dos americanos. E, se calhar, a culpa não é toda dos aliados...
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