Certo dia, um amigo meu teve que ir buscar dois estrangeiros da sede da empresa para onde trabalhava (e que não conhecia) ao aeroporto. Desde o contacto inicial ficou com a impressão que havia uma animosidade latente entre os dois recém chegados.
A impressão confirmou-se e deveria estar ligada ao protocolo das suas importâncias relativas lá na sede, quando, no estacionamento, um dos estrangeiros põe a mala rapidamente na bagageira do carro e senta-se no banco de trás, imediatamente imitado pelo seu colega de viagem. Ficou o meu amigo diante da posição ridícula de ter os dois convidados instalados no banco de trás do seu carro.
Ouvindo a história posteriormente e quando a narrativa aqui chegou, estava à espera ou de um triste episódio com o meu amigo a fazer de chofer de táxi ou de um episódio quente, com o meu amigo a fazer o mais polidamente possível ver, aquele par de estrangeiros, que não estaria na disposição de lhes aturar cenas gagas.
A solução dele, diferente, salienta-se pela ligeireza, bom humor e simplicidade: abriu a porta de trás, sorrindo, pediu licença à parelha, que teve de se ajeitar, e sentando-se, anunciou que também preferia ir atrás, embora fosse capaz de demorar um bocadinho mais tempo a chegar ao hotel… O episódio acabou pelo melhor.
O condutor daquele carro faz-me lembrar a forma como é interpretado actualmente o cargo de presidente do PSD e as angústias que o meu amigo sofreu serão muito parecidas com as que padece Marques Mendes. O banco de trás, então, é como se fosse um verdadeiro banco corrido de mais de uma dúzia de personalidades e de ambições no PSD.
Mas, nem que seja pela minha simpatia congénita pelos underdogs e por aqueles que despendem a maioria do esforço, até não me desagradaria que Marques Mendes pudesse dar a volta por cima aos parceiros que vão à boleia, como aconteceu com o meu amigo. Agora se ele consegue é uma outra coisa…
A impressão confirmou-se e deveria estar ligada ao protocolo das suas importâncias relativas lá na sede, quando, no estacionamento, um dos estrangeiros põe a mala rapidamente na bagageira do carro e senta-se no banco de trás, imediatamente imitado pelo seu colega de viagem. Ficou o meu amigo diante da posição ridícula de ter os dois convidados instalados no banco de trás do seu carro.
Ouvindo a história posteriormente e quando a narrativa aqui chegou, estava à espera ou de um triste episódio com o meu amigo a fazer de chofer de táxi ou de um episódio quente, com o meu amigo a fazer o mais polidamente possível ver, aquele par de estrangeiros, que não estaria na disposição de lhes aturar cenas gagas.
A solução dele, diferente, salienta-se pela ligeireza, bom humor e simplicidade: abriu a porta de trás, sorrindo, pediu licença à parelha, que teve de se ajeitar, e sentando-se, anunciou que também preferia ir atrás, embora fosse capaz de demorar um bocadinho mais tempo a chegar ao hotel… O episódio acabou pelo melhor.
O condutor daquele carro faz-me lembrar a forma como é interpretado actualmente o cargo de presidente do PSD e as angústias que o meu amigo sofreu serão muito parecidas com as que padece Marques Mendes. O banco de trás, então, é como se fosse um verdadeiro banco corrido de mais de uma dúzia de personalidades e de ambições no PSD.
Mas, nem que seja pela minha simpatia congénita pelos underdogs e por aqueles que despendem a maioria do esforço, até não me desagradaria que Marques Mendes pudesse dar a volta por cima aos parceiros que vão à boleia, como aconteceu com o meu amigo. Agora se ele consegue é uma outra coisa…