Depois de duas semanas em França, em que me alojei em cerca de uma dúzia de locais e hotéis diferentes, em todos eles tive que pagar, solicitada à parte, uma taxe de séjour por dormida. O valor varia, conforme a municipalidade (a prática é comum a vários países europeus, veja-se o link), mas os hoteleiros franceses fazem questão de o cobrar em separado, distanciando-se da taxa. Confesso que, cada vez que o episódio se repetia, me lembrava deste episódio acima, velho de uns oito anos, quando António Pires de Lima era um ministro e se entretinha a proferir em plena Assembleia da República este género de discursos histriónicos, a respeito da criação de receitas autárquicas baseadas na cobrança de taxas sobre as dormidas. Para a qual ele alertava dos perigos... Já então era um disparate mas hoje comprova-se ainda mais o quanto António Pires de Lima ou estava a argumentar de má fé, ou então não percebia nada sobre o que estava a comentar. Um completo cretino que chegou a ministro, que isto da incompetência do titular para o cargo não começou com o Galamba.
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