8 de Maio de 1943. Este artigo, em que o ministro sueco dos Negócios Estrangeiros, Christian Günther, discorre acerca da neutralidade do seu país em plena Segunda Guerra Mundial e contém aquele segredo dos bons diplomatas profissionais quando o querem: é um texto repleto de palavras, que não dizem substantivamente nada. Günther era um dos dois únicos ministros independentes de um governo de unidade nacional que fora formado por causa da Segunda Guerra Mundial e a sua posição era a mediana entre os dilemas históricos da Suécia. De uma perspectiva abstracta, as simpatias culturais das pessoas da elite sueca, como Günther, iam para a Alemanha, na sua guerra contra a Rússia. Por outro lado, e na perspectiva da realpolitik, os aliados anglo-saxónicos da Rússia (e inimigos da Alemanha) pareciam-lhe os beligerantes que poderiam assegurar mais garantias de segurança à Suécia depois do conflito.
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