Quando da morte de Lauro António, no princípio deste mês, não assinalei o acontecimento no blogue, embora existissem em arquivo algumas referências a si, nomeadamente comentários à versão parodiada de Lauro Dérmio, o crítico de cinema que, o tornou destruía a língua inglesa. Foi com surpresa que registei naquela altura um súbito aumento de visitas a esses postes - especialmente a «LETZ LUQ ATE DE TREILA», mais do que a outras evocações mais sérias. Agora, por ocasião da morte de Artur Albarran, não vou cometer o mesmo erro. Apesar de também o ter evocado por repetidas vezes neste blogue, especialmente quando as situações se apresentavam graves, evidenciemos nesta ocasião quanto o falecido merece ser recordado pela invenção da associação de palavras mais escatológica de todo o jornalismo português. Note-se que, no caso, escatológico é para ser entendido, não no sentido merdoso, antes no sentido mais erudito e teológico do adjectivo, i.e., da doutrina sobre o fim do mundo.
Uma nota de rodapé: a jornalista do Observador podia ao menos citar mais rigorosamente e pela ordem correcta a frase que tanto popularizou o defunto... É o chamado jornalismo «meia bola e força».
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