05 dezembro 2013

COMO UMA SUGESTÃO DE REGRESSO À INFÂNCIA

Creio já o ter escrito aqui de uma outra forma, mas vale a pena repetir-me quando digo que há algo de nostálgico e hipnótico naquelas cenas iniciais de Lost in Translation e não é apenas pelo efeito colorido variado dos grandes ecrãs luminosos de Tóquio; há o som frio das músicas que acompanham as cenas, semelhante a uma sensação de infância, a do vidro gelado da janela do carro, quando a ele encostávamos a cara para apreciar melhor os grandes anúncios luminosos que se exibiam no alto dos prédios.

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