É este frenesim informativo relata-primeiro-pensa-depois que identifica o estilo. A cabeça de um destes tele-jornalistas, mesmo depois de afastado dos locais da acção como era já então o caso de José Rodrigues dos Santos, parece funcionar dessa maneira simplificada e deve ser aproveitado predominantemente para o uso de chapéus exóticos que estas zonas de guerra são tradicionalmente soalheiras… Se atendermos no conteúdo do trecho de reportagem sobre a situação líbia que passou ontem na SIC e que insiro mais abaixo, não há ali nada em termos informativos substanciais que se possa dizer que só se obteve devido à presença da repórter no local. Há evidências: cadáveres, que costumam ser o subproduto de uma guerra… Há lugares-comuns: as queixas de que há falta de pessoal e meios para tratar tantos feridos ou que o Hospital de Tripoli é incapaz de dar resposta à situação; haveria algum hospital civil no Mundo capaz de o fazer naquelas mesmas circunstâncias?… E há peças de propaganda pura: Muitos estudantes de medicina estão a oferecer-se para ajudar nos Hospitais… Quem afirmou isso, onde estão esses estudantes?... Novidade mesmo, só a coisa branca que Cândida Pinto traz à cabeça: nunca tinha visto capacete que assentasse de forma tão parecida a um penico… 27 agosto 2011
O TELE-JORNALISMO «SIRENES EM BAGDAD!?»
É este frenesim informativo relata-primeiro-pensa-depois que identifica o estilo. A cabeça de um destes tele-jornalistas, mesmo depois de afastado dos locais da acção como era já então o caso de José Rodrigues dos Santos, parece funcionar dessa maneira simplificada e deve ser aproveitado predominantemente para o uso de chapéus exóticos que estas zonas de guerra são tradicionalmente soalheiras… Se atendermos no conteúdo do trecho de reportagem sobre a situação líbia que passou ontem na SIC e que insiro mais abaixo, não há ali nada em termos informativos substanciais que se possa dizer que só se obteve devido à presença da repórter no local. Há evidências: cadáveres, que costumam ser o subproduto de uma guerra… Há lugares-comuns: as queixas de que há falta de pessoal e meios para tratar tantos feridos ou que o Hospital de Tripoli é incapaz de dar resposta à situação; haveria algum hospital civil no Mundo capaz de o fazer naquelas mesmas circunstâncias?… E há peças de propaganda pura: Muitos estudantes de medicina estão a oferecer-se para ajudar nos Hospitais… Quem afirmou isso, onde estão esses estudantes?... Novidade mesmo, só a coisa branca que Cândida Pinto traz à cabeça: nunca tinha visto capacete que assentasse de forma tão parecida a um penico…
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Ontem,numa outra reportagem,em que
ResponderEliminara sra.jornalista,começa a falar,meia ajoelhada no terraço do
hotel,para o fim,já deitada de lado,ouvem-se tiros...ela diz que
estão a alvejar as paredes do hotel
e de seguida remata dizendo..."neste momento as coisas
estão muito mais calmas"...como é
que é???