No panorama mediático mundial várias
guerras se travam diante de nós e a maioria das suas batalhas parecem
escapar-nos. Paradoxalmente, o objectivo de todas essas
guerras é
conquistar-nos. Numa dessas guerras, e de um dia para o outro, um nome
despontou:
Daniel Domscheit-Berg. E que fez este alemão de 32 anos? Trabalhou na
Wikileaks, abandonou-a, fundou
uma organização rival e escreveu um livro (abaixo):
Inside WikiLeaks: Meine Zeit bei der gefährlichsten Website der Welt (
Por dentro da WikiLeaks
: Os meus tempos no Website
mais perigoso do Mundo) onde ele se mostra muito crítico para com o controverso dirigente daquela organização, Julian Assange, um
megalómano e paranóico, perdido em teorias da conspiração, obcecado pela fama.

Ora sendo a fama de Julian Assange menos recente e muito superior à de Daniel Domscheit-Berg que o acusa, também não estaremos em presença de uma daquelas
Estrelas de 1ª grandeza do firmamento mediático mundial (como uma
Madonna ou um
Príncipe de Gales), que consiga explicar porque é que um livro de
fofocas e
má lingua (como é o caso) consiga não apenas ser logo traduzido em várias línguas como lançado simultaneamente em
16 países! Após
o congelamento das suas contas por um banco suíço,
as acusações por duas violações na Suécia e a
correspondente detenção no Reino Unido, esta parece ser mais uma batalha para denegrir a imagem de Julian Assange (abaixo), o mensageiro, em vez de rebater o conteúdo das mensagens que a sua organização divulga.

Porém, parecendo lógico o que acima se conclui, todas estas operações estão a ser feitas de uma forma tão óbvia e tão
canhestra e essa
canhestrice está a ser tão facilmente denunciada que apetece perguntar,
enfronhando-nos numa teoria conspiratória apropriada a todo esta trama, se elas não estarão a ser levadas a cabo por
aliados de Assange que, fingindo pretender
arruinar-lhe a credibilidade, apenas a querem mais reforçada…
Excelente post. De facto, dá que pensar.
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