Começo por esclarecer que a resposta ao título se pode ir encontrar a um poste que publiquei a respeito da História daquele país durante a Segunda Guerra Mundial. Contudo, o meu interesse sobre ele não chegará ao ponto de conhecer de cor a composição do seu elenco governamental, nomeadamente quem é o titular da pasta das finanças (Ivan Mikloš na fotografia acima) e muito menos o que o senhor possa pensar da situação financeira de alguns dos seus parceiros europeus como Portugal e a Grécia.
Em tese, no jornalismo costuma ser mais importante quem emite a opinião do que a opinião propriamente dita, porque entre os milhões deste planeta se arranja sempre um pateta para emitir a opinião mais estapafúrdia. Mas já descobri que nem sempre é assim, e que, quando se torna conveniente, há ideias que prevalecem e que são amplamente publicitadas, a dificuldade está em encontrar quem lhes dê voz. Por exemplo, a ideia que os países da Europa meridional representam uma perturbação para a harmonia da zona Euro.
Afinados por esse diapasão, já tivemos a opinião de um ministro sueco, depois foi de um comissário finlandês e agora foi do tal ministro eslovaco e a todos eles foi concedida uma notoriedade mediática como se se tratasse da opinião do próprio Barack Obama¹! Deixando de parte o pormenor importante do rating de Portugal só recentemente ter descido ao nível do da Eslováquia, será que a nossa Informação daria o mesmo destaque mediático ao que Giorgos Papakonstantinou² (abaixo) possa pensar das finanças eslovacas?
¹ E quando, quase simultaneamente, Angela Merkel, por exemplo, diz-se "impressionada" com as reformas em Portugal e Espanha.
Em tese, no jornalismo costuma ser mais importante quem emite a opinião do que a opinião propriamente dita, porque entre os milhões deste planeta se arranja sempre um pateta para emitir a opinião mais estapafúrdia. Mas já descobri que nem sempre é assim, e que, quando se torna conveniente, há ideias que prevalecem e que são amplamente publicitadas, a dificuldade está em encontrar quem lhes dê voz. Por exemplo, a ideia que os países da Europa meridional representam uma perturbação para a harmonia da zona Euro.
Afinados por esse diapasão, já tivemos a opinião de um ministro sueco, depois foi de um comissário finlandês e agora foi do tal ministro eslovaco e a todos eles foi concedida uma notoriedade mediática como se se tratasse da opinião do próprio Barack Obama¹! Deixando de parte o pormenor importante do rating de Portugal só recentemente ter descido ao nível do da Eslováquia, será que a nossa Informação daria o mesmo destaque mediático ao que Giorgos Papakonstantinou² (abaixo) possa pensar das finanças eslovacas?
¹ E quando, quase simultaneamente, Angela Merkel, por exemplo, diz-se "impressionada" com as reformas em Portugal e Espanha.
² Giorgos Papakonstantinou é o ministro das finanças grego e, assim como o seu homólogo eslovaco mostra ter opiniões sobre as finanças do seu país, ele tê-las-á talvez também sobre as finanças eslovacas…
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