05 dezembro 2010

BREVE TRATADO SOBRE A ALIMENTAÇÃO DAS BACTÉRIAS

O anúncio antecipado por parte do Departamento de Astrobiologia da NASA que iria fazer uma comunicação terá sido uma grande asneira de que a própria Directora teve de se vir depois penitenciar. Está cientificamente comprovado que o grande Mundo da Informação mundial é, quase sem excepções, totalmente inculto no que diz respeito a tópicos científicos e, quando tem que os abordar, prefere que as informações que transmite permaneçam embrutecedoramente simples, o que não era o caso desta notícia
As fotografias são todas iguais (acima) e quem estiver encarregue de redigir a notícia faz um copy paste empastelado com as informações que foram disponibilizadas pelas agências de notícias – e depois escreve-se em baixo: com Agências. Nestes casos, o bom jornalista, que provavelmente não sabe raspas do assunto, não se pode atrever a ser criativo para que não saia asneira. Exemplo: só quem escreveu a notícia no Jornal Digital é que se atreveu a substituir por azoto o nitrogénio que constava das notícias das agências...
Contudo, se procurarmos com atenção por esse Mundo fora, está cientificamente comprovado que haverá sempre alguém que se irá destacar pela criatividade e o meu Prémio do Disparate em língua portuguesa vai desta vez para uma jornalista brasileira que conseguiu dar ao assunto uma abordagem não só polémica como também gastronómica ao escolher o título: Prémio Nobel contesta descoberta de bactéria que come Arsénico… Após um título destes não apetece completar: - Saem duas doses de Selénio grelhado para a mesa nº 6?

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