O episódio já tem mais 10 anos mas é intemporal, o de uma mãe, chiquérrima do estilo esquerda caviar e atenta à correcção política do multiculturalismo conveniente, que observava que a filha, que frequentava um colégio infantil de algum nome tinha um professor africano e que ele até falava o dialecto dele com os miúdos nas aulas. Se a ideia tivesse sido a de dar uma imagem de tolerância multicultural ela ruiu naquele instante ao desqualificar a língua materna do professor (um senegalês) ao estatuto de dialecto; fosse o professor da Noruega ou do Japão e nunca aquela mãe atenta teria tropeçado naquele seu lapso linguístico - que não dialéctico…
Sendo senegalês, então muito provavelmente a língua que conferiria aquele carácter práfrentex às suas aulas tornando os seus jovens alunos muito mais cosmopolitas desde tenra idade seria o wolof, que é a língua materna de cerca de 40% da população senegalesa e que depois da independência (1960) se tornou a lingua franca coloquial naquele país – a lingua franca escrita continuou a ser o francês. Em Seven Seconds (vídeoclip acima), um estrondoso êxito musical de 1994, as primeiras estrofes que o cantor (Youssou N´Dour – que também é senegalês) canta são precisamente em wolof. À mãe em questão, embora atenta, deve-lhe ter escapado a música...
Sendo senegalês, então muito provavelmente a língua que conferiria aquele carácter práfrentex às suas aulas tornando os seus jovens alunos muito mais cosmopolitas desde tenra idade seria o wolof, que é a língua materna de cerca de 40% da população senegalesa e que depois da independência (1960) se tornou a lingua franca coloquial naquele país – a lingua franca escrita continuou a ser o francês. Em Seven Seconds (vídeoclip acima), um estrondoso êxito musical de 1994, as primeiras estrofes que o cantor (Youssou N´Dour – que também é senegalês) canta são precisamente em wolof. À mãe em questão, embora atenta, deve-lhe ter escapado a música...
Herdeiro, nada a comentar sobre o Acordo do Irã? abraço...
ResponderEliminarNão Heracles, não há nada de importante a comentar sobre o assunto.
ResponderEliminarO vosso presidente Lula quando passou por aqui nem quis que se falasse sobre o assunto.
O Itamaraty aproveitou bem a impunidade do fim de mandato do Lula para armar confusão quanto ao assunto do urânio e do Irão com o objectivo de forçar a reestruturação do Conselho de Segurança da ONU.
Mas o assunto a sério é para ser, e continua a ser, discutido pelos seus cinco membros permanentes - os que têm direito a vetar as resoluções.
O que não é o caso do Brasil nem da Turquia, mas é da Rússia... que se prepara para votar com os americanos a resolução por eles preparada.