Conheço múltiplas interpretações da famosa música Abril em Portugal – a versão que aqui inseri é do inesquecível Louis Armstrong. Mas a canção parece-me nitidamente datada. Para os dias que correm estaremos a precisar de uma outra, que se intitularia, de forma mais actualizada, Maio em Portugal. Maio tornou-se a época em que tradicionalmente os dois extremos do nosso espectro ideológico organizam as suas manifestações de massas: a da direita tradicional religiosa em Fátima, e sempre a 13 de Maio; a da esquerda radical religiosa em Lisboa, a começar no dia 1, mas com prolongamentos até ao fim do mês.


Dissemos em comentário anterior que somos obrigados a você por destacar o nosso trabalho e os objetivos que guian a LYNCE: aplicar à sociometria à realidade "imaginada" pelos organizadores de eventos de massa. Queremos valorizar a expressão da opinião da multidao, sem a necessidade de mentir sobre o número de pessoas que se manifestam nas ruas.
ResponderEliminarSimplesmente, não tem que ser de um milhão para estar certo. É por isso que os dados não é necessária a publicação de dados de ficção científica.
Isso é o que fizemos após o Papa em sua recente visita a Portugal. Ver en www.lynce.es
Como também disse no comentário a que fazem referência, a importância do vosso trabalho é inquestionável e é duplamente incómoda:
ResponderEliminara) para os próprios protagonistas da acção política que criam os acontecimentos e inventam os números inflacionados de participantes
b) para os encarregados de noticiar esses acontecimentos, a quem competia verificar a veracidade desses números e não o fazem por preguiça e/ou incompetência
Já fiz uma ligação do meu poste para o vosso site e para o vosso parecer sobre a comparência à missa de 13 de Maio em Fátima: na mais cautelosa das hipóteses os organizadores ter-se-ão excedido uma 12 vezes!
PS - Também vos quero deixar uma nota de apreço por terem tido a atenção de escrever o comentário em português.