O que aconteceu recentemente no site http://blog.parlorama.eu/en/ parece ser mais uma demonstração da tradicional falta de transparência que costuma estar associada ao funcionamento dos organismos da União Europeia. Só o saloismo nacional é que nos leva a classificar o defeito como português quando afinal é endémico e comum aos países europeus. A história começou há uns dias com a publicação naquele site de uma avaliação de desempenho abrangendo todos os eurodeputados desde as últimas eleições de 2004 até 31 de Dezembro de 2008. Por causa das substituições entretanto ocorridas, o número de eurodeputados avaliados revelou-se superior (920) ao número de deputados que actualmente compõem o elenco (785). Foi também esse o caso português, onde resultou a avaliação de um total de 27 eurodeputados, quando simultaneamente há 24 eleitos.
Os resultados da avaliação baseavam-se apenas em elementos objectivos e mensuráveis como sejam os casos da assiduidade às sessões e a produção de cada eurodeputado avaliada através da contabilização dos relatórios e resoluções elaborados, das questões orais e escritas colocadas à Comissão, do tempo das intervenções orais no plenário, etc. Sabe-se quanto o detalhe (que não a substância…) destas avaliações podem ser contestadas: um dos casos mais clássicos é o da crítica aos factores de ponderação atribuídos a cada um dos parâmetros. Também se sabe quanto os criadores destas grelhas de avaliação são os últimos interessados na rigidez das suas conclusões. E também se sabe que na fase de contestação que se segue, fica-se à espera de sugestões de aperfeiçoamento, que normalmente não vêm – lembremo-nos apenas do caso recente de Mário Nogueira e dos professores entre nós…
Só que neste caso, nem tempo houve, nem sequer paciência para essas encenações do faz-de-conta-que-concordo-há-apenas-um-pormenor... O site manteve-se em rede por umas escassas 48 horas, até que as ameaças de procedimento judicial (oriundas, imagina-se, dos eurodeputados mais mal classificados…) terem forçado o seu autor, o eurodeputado italiano Marco Cappato, a encerrá-lo preventivamente. Mais do que a análise detalhada da fórmula de avaliação, que já não tive oportunidade de fazer, os resultados da aplicação da fórmula resultam em tantas conclusões embaraçosas que me parecem apontar na direcção da honestidade com que foi elaborada. Aliás, os embaraços das conclusões parecem atingir de uma forma aleatória todas as famílias políticas e todas as nacionalidades. Além de que os resultados comprovam certas suspeitas enquanto ajudam a desmontar outras.
Quanto à avaliação dos eurodeputados portugueses, a sua classificação relativa aparece acima (recolhi-a antes que o site tivesse desaparecido…): temos a ordenação nacional, depois o nome, o partido a que pertence e a ordenação geral entre os 920 eurodeputados da lista. Vale a pena destacar como primeira e principal conclusão, e com orgulho (isto não é só o Cristiano Ronaldo…), que a sua classificação conjunta se situa nitidamente acima da média europeia: há 6 eurodeputados situados entre os 10% melhores e apenas 1 entre os 10% piores (estatisticamente seria de esperar que houvesse 2 ou 3 nos dois grupos). A segunda grande conclusão é que a ordenação está cheia de surpresas, sendo as maiores as que distinguem entre os que trabalham mais e melhor nos parâmetros que foram avaliados e os outros, mais políticos, que trabalham melhor na promoção doméstica da sua imagem…
Será o caso de Miguel Portas do Bloco, que ali aparece ligeiramente abaixo da média (479º) ou de José Ribeiro e Castro, tão incensado pelo seu desempenho pelos opositores internos de Paulo Portas, mas que está bem depois (597º) do seu colega de partido Luís Queiró (455º). A excelente prestação dos eurodeputados do PCP (9ª e 40º lugar) acaba apenas por ser ensombrada pela colocação embaraçosa de Sérgio Ribeiro (718º). Mas embaraço maior será para o PSD o facto do seu melhor eurodeputado (Carlos Coelho) aparecer depois de 8 do PS e de 2 do PCP... Nem mesmo o PS, para o qual estes resultados são lisonjeiros, se escaparia ao embaraço de explicar que critérios internos aplica para que não apresente à reeleição um dos melhores eurodeputados do hemiciclo, Paulo Casaca, classificado em 6º lugar, enquanto o faz com o que está classificado em 669º, Joel Hasse Ferreira…
Excelente post. Mais uma vez as avaliações de desempenho só servem para os outros. É muito mais fácil dizer que alguém faz algo muito bem do que demonstrá-lo objectivamente. Principalmente quando objectivamente poderá fazer menos bem, mal ou mesmo muito mal!
ResponderEliminarEm alturas de eleições e negociatas europeias esta é uma informação explosiva, como se viu.
Obrigado Sofia. Pena que o blogue tenha fechado. Haveria certamente muito mais coisas interessantes a concluir da classificação obtida através daqueles critérios. Lá fora, que há outras figuras muito “europeias” que “dão muito na televisão” e que obtiveram classificações medíocres (o franco-alemão Daniel Cohn-Bendit, “estrela” do Maio de 68 por exemplo), enquanto cá dentro, haviam baixado tanto as expectativas de um “golfista” como João de Deus Pinheiro, que a sua classificação acaba por ser uma surpresa… quando comparada com outros que também “dão na televisão” como Francisco Assis e Sérgio Sousa Pinto.
ResponderEliminarAcho que também seria muito bom que o sr que escreve esta informação acrescentasse algo que lhe seria muito fácil saber que é dizer quanto tempo os diferentes deputados estiveram no mandato. Pelo menos este critério serviria para não dizer que "Sérgio Ribeiro fica atrás de..." Acho que foi público que o Doutor Sérgio Ribeiro, por motivos seus, esteve apenas poucos meses no seu mandato pelo PCP, tendo sido substituído por outro deputado do seu partido. Não pode, portanto, ser comparado com outros que estiveram todo o tempo...
ResponderEliminarChamaram-me a atenção para este site e post. E fico espantado como se pode ser tão... leviano.
ResponderEliminarFiquei muito triste ao ler que a "excelente prestação" dos deputados do PCP está "ensombrada pela colocação embaraçosa de Sérgio Ribeiro". Não por mim, mas por assim se dizerem... coisas.
Também porque estive no PE 11 anos, e acompanhei por dentro a criação dos meios de informação que facultam estas levianas informações, enquanto "questor" de 1994 a 1999, e por isso insisto - ao que parece inutilmente - em chamar a atenção para que apenas se devem comparar mandatos, desfulanizando se possível...
Na legislatura que ora finda estive no Parlamento Europeu de fim de Julho de 2004 a 11 de Janeiro de 2005. Em três meses e meio "úteis", de mandato fiz 1 relatório que reputo muito relevante, 26 intervenções e 13 perguntas.
O resto (substancial mas não total) do segundo mandato da CDU foi preenchido por Pedro Guerreiro, que deveria ver somada à sua "prestação" a que foi cumprida por mim.
Ainda diria que o que talvez fosse de assinalar, relativamente aio que me diz respeito, é que três deputados portugueses em 5 anos de mandatos teriam tido pior "prestação" quantitativa que eu em três meses e meio "úteis", e que o deputado Hasse Ferreiro referido no post também não fez o mandato completo, tal como Fausto Correia (que faleceu e Hasse Ferreira substituiu) e António Costa e Manuel dos Santos, por este ter substituido aquele. Por isso, 24 mandatos cumpridos por 25 deputados.
Se o autor deste blog ou algum eventual "viajante" quiser ter uma informação mais completa, e assim evitar dizer asneiras, até com referências pessoais injustas, pode ler dois posts meus sobre esta questão em anonimosecxxi.blogspot.com de 22 e 23 de Março.
Disse e lamento ter tido de o dizer.
Em resposta aos dois comentários anteriores, começo por reiterar o meu lamento que a referida avaliação “explosiva”, como a classificou a Sofia, não tivesse durado mais do que 48 horas na rede.
ResponderEliminarPara que, conforme a expressão do eurodeputado Sérgio Ribeiro, se pudesse comprovar se tinham sido de facto "asneiras" os dados da classificação que serviram de suporte à classificação elaborada pelo seu colega Marco Cappato e que eu me limitei a citar.
Assim sendo, não me é possível esclarecer se o seu relatório, as suas 13 perguntas e as 26 intervenções foram devidamente levadas em conta para a contabilização que o classifica em 718º lugar entre 920 eurodeputados.
Uma coisa contudo penso poder assegurar aos dois comentadores (se a memória não me tiver falhado): é que para as avaliações foram devidamente ponderadas a duração dos mandatos, sob pena de, caso isso não acontecesse, os eurodeputados que desempenharam mandatos parcelares (como é o caso de Sérgio Ribeiro) tenderem a apresentaram as piores classificações por terem tido menos tempo de trabalho.
Ora, pode-se observar como isso não é verdade. Contudo e curiosamente, quando se considera apenas os seis deputados que não desempenharam mandatos completos, Sérgio Ribeiro apresenta-se, ainda assim, como o eurodeputado português que está pior classificado na lista de seis nomes: os três eurodeputados substituídos (Fausto Correia, António Costa e o próprio Sérgio Ribeiro) e os três substitutos (Pedro Guerreiro, Manuel dos Santos e Hasse Ferreira).
É evidente que não considero a lista que afixei qualquer REFERÊNCIA última para a avaliação de qual foi o desempenho dos eurodeputados portugueses. Mas é um grande progresso em relação ao que esteve disponível até hoje. Por outro lado, considero normal que o eurodeputado Sérgio Ribeiro conteste esta classificação que lhe foi atribuída.
Mas não lhe teria ficado mal indagar antes de supor e de designar por "asneiras" os resultados das avaliações que lhe são externas. Pode haver uma diferença colossal entre essas e as auto-avaliações para onde, do alto do seu convencimento, nos pretende remeter...
Ora, de PCP a avaliar o PCP, ou de PS a apreciar o próprio PS e do PSD a comentar-se a si mesmo, já estamos nós fartos...
Sr. A.Teixeira
ResponderEliminarAcho que fui correcto consigo. Pena não ter havido, nem antes, nem agora, o mesmo comportamento para comigo, e abundarem pressupostos, insinuações, não-leitura do que nem reflexão sobre o que escrevi, que é, por acaso, matéria que conheço, devendo dizer-lhe que, apesar de ter SEMPRE estado entre os mais "produtivos", desvalorizo estas quantificações, e não entro nelas como avaliações da tarefa de representar quem elege representantes!
Para se ver o erro em que A.Teixeira persiste, e sem sair do meu Partido, a "prestação" que me é atribuida e que se traduz nessa "classificação", é de fim de Julho de 2004 a 11 de Janeiro de 2005, SEM PONDERAÇÃO, a do meu camarada Pedro Guerreiro é de 11 de Janeiro de 2005 a 31 de Dezembro de 2008, SEM PONDERAÇÃO.
Quanto a outros "pormenores", reitero a sugestão de se lerem os meus posts (mas pode consultar-se europarl, site oficial com todos os números que se desejem, sobretudo dutação de mandatos), e insisto na qualificação de asneira quando a avaliação quantitativa sai do âmbito dos MANDATOS. Apenas podem e devem contar-se "prestações" quantitativas de SR + PG, de FC + HF, de AC + MS (tendo estes dois tido as suas "prestações" extraordinariamente empoladas por, como vice-presidentes, terem visto contabilizadas as intervenções na direcção de plenário nessa condição.
Quanto a "farturas", passei por aqui a correr, sem qualquer intenção apologética partidária, até achei interessante a visita - tirando este post - mas, face a este comentário tão preconceituoso e enfatuado, eu é que fiquei mesmo farto... Paciência!
Se alguma coisa já aprendi na blogosfera, não só em casos deste género em que intervim, como noutros a que assisti, é que a argumentação da “gente mais experimentada na política”, como parece ser o caso do Sérgio Ribeiro, costuma assentar em dois tipos de intervenção: a) a agressividade sobranceira (“o interlocutor escreveu só asneiras, ele que vá ler o que EU escrevi…”) e, quando isso não “pega”, passa-se a b) a vitimização (“eu fui correcto, o interlocutor não”), reafirma-se o que disse em a), normalmente obtuso aos argumentos entretanto adicionados pela parte contrária e produz-se uma daquelas tiradas para se sair em grande, do alto da indignação…
ResponderEliminarPor isso não há razão para adicionar novos argumentos ao que já disse no poste e no meu comentário anterior. A classificação não foi feita por mim, é lamentável que a primeira vez que foi publicada uma classificação daquele tipo, ela apenas tenha durado 48 horas na rede. Que daquela classificação resulta que haja dois eurodeputados do PCP francamente bem classificados e um francamente mal classificado. Que é natural que este último (Sérgio Ribeiro) considere embaraçoso ver-se classificado pessoalmente em 718º lugar entre 920 deputados. Que pretendesse camuflar isso “embrulhando-se” numa avaliação tomada do ponto de vista de “nós, os eurodeputados do PCP”, também está no seu direito.
Agora, quanto à maneira como quis refutar o embaraço, para além do facto positivo de o ter querido refutar… abstenho-me da minha saída em grande do “alto” de toda a minha “indignação”, que não sou experimentado nem interessado em política desse estilo…
Sr. A.Teixeira.
ResponderEliminarNunca pretendi dizer a última palavra, nem me revejo nesse retrato-caricatura que faz e onde me quer meter (e, por favor, abstenha-se de colocar aspas no que não é citação fiel... eu não escrevi, ou não escrevi assim, o que colocou se fosse minha citação).
Fique "na sua" se não percebeu, ou melhor, se não quer perceber.
Tem todos os números quanto a "prestações" no site do Parlamento (http://www.europarl.europa.eu/).
Que fique, no entanto, muito claro que não me sinto, nem nunca me senti, embaraçado e que V. não tem qualquer autoridade (moral ou outra) para presumir de estados de espírito meus. Até porque tenho a consciência perfeitamente desembaraçada, tranquila. Sei o trabalho que fiz, sei que, a partir de quaisquer que sejam os critérios, estou sempre entre as mais positivas "prestações" quantitativas, desde que, como é óbvio e minimamente exigível, ponderadas com os tempos de exercício de mandato - um de quatro anos (em que substitui Carlos Carvalhas) de final de 1990 a Junho de 1994, um completo DE Julho de 1994 a Junho de 1999, um de Fevereiro a Junho de 2004, um último de Julho de 2004 a 11 de Janeiro de 2005.
O resto é ou analfabetismo, ou iliteracia, ou ignorância, ou estupidez, ou má-fé, ou um pouco de tudo.
Não estou indignado, apenas triste. Não quero sair em grande, nem em pequeno, nem pela esquerda alta, nem pela direita baixa, mas saio.
Passe bem!
É sempre simpático receber finalmente uma primeira indicação tangível de um “site” que se possa consultar em favor da tese que o Sr. Sérgio Ribeiro defende – que se fartou de trabalhar enquanto eurodeputado. Eu não tenho tese. O que sei, foi que houve um ex-colega dele que estabeleceu um critério de classificação do qual resulta que houve 717 colegas seus que terão trabalhado mais. Agora, o que o insigne ex-eurodeputado ter-se-á esquecido de descrever foi quanto a estrutura do dito (http://www.europarl.europa.eu/) era “acessível”:
ResponderEliminarDepois de umas pesquisas, fiquei então a saber que o Sr. Sérgio Ribeiro nos seus seis meses de actividade fez 7 perguntas escritas, 3 perguntas orais, 3 perguntas orais com debate, 3 propostas de resolução, 1 relatório (sobre a protecção dos recifes de coral de profundidade dos efeitos do arrasto em determinadas zonas do oceano Atlântico) e ainda mais 26 intervenções. Mas nesse período não chegou a elaborar nenhum parecer nem qualquer declaração escrita… É evidente nós os eleitores dificilmente percebemos o que aquilo tudo quererá dizer, não será?...
Mais irónico, e não fosse o senhor já se ter despedido, apetecia perguntar-lhe se não me mandou ao site contar perguntas escritas, orais e orais com debate além de propostas de resolução assim como quem me mandaria “pentear macacos”?... É que, depois da contagem, fica-se sem saber se o que lá está é muito ou é pouco, se é bom ou mau. O que se consegue identificar é uma maneira descarada de “enterrar” a possível avaliação da actividade dos deputados numa colecção de termos burocráticos.
O que creio que o deputado Marco Cappato quis fazer no tal “site” que foi fechado em 48 horas foi tentar provar que se podia criar uma grelha de avaliação que condensasse todos aqueles dados num resultado de síntese, que servisse para ordenar o desempenho dos eurodeputados e que seria muito mais fácil de compreender por todos os eleitores… É aquilo que se chama avaliação de desempenho. É aquilo a que se chama aproximar eleitores de eleitos, coisa que, em teoria, todos os políticos são a favor… Desconfio que o ex-eurodeputado Sérgio Ribeiro também… desde que não apareça em 718º lugar!
Não tinha nenhuma intenção de aqui voltar. Mas é tão desconcertante a sua convicção, é tão casmurra a sua persistência no erro, que até tenho dúvidas se não estará de boa fé...
ResponderEliminarDurante a minha estadia fiz o que V. comprovou (e sobre o relatório sobre defesa de recifes de coral, e sua importância nacional, escreveria páginas), entre final de Julho de 2004 e 11 de Janeiro de 2005 (última intervenção, antes das férias de Natal). Só com trabalho nesse período o meu trabalho pode ser comparado, quantitativamente.
Que o meu trabalho, apesar de eu só ter estado pouco mais de 3 meses "úteis", seja comparado com o de um mandato de 5 anos seja irrelevante para si, consigo fica tal "avaliação". Mas não pode é esperar que, sendo eu o "julgado" nessa "avaliação", a aceite e não anatematiza quem tão levianamente a faz e tão teimosamente se recuse a ver em que beco se meteu e... peça desculpa.
Estou-me perfeitamente nas tintas para que eu seja o enésimo ou o enésimo mais um ou menos um deputado. Apenas tenho a satisfação pessoal de ter contribuido, no escasso tempo desta legislatura, para que os dois mandatos da lista que integrei tenham sido o que foram, preeenchidos por Ilda Figueiredo, 5 meses e uns dias por mim e o tempo restante até aos 5 anos pelo Pedro Guerreiro.
Fico, também, com pena que isso não consiga ser percebido por quem possa estar de boa fé.
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ResponderEliminarPelos vistos, o ex-eurodeputado Sérgio Ribeiro precisa que se torne expresso quando se dá por terminada uma conversa com ele.
ResponderEliminarRepetindo, agora em sério, o que havia escrito no primeiro dos comentários apagados de uma forma metafórica e irónica, numa discussão em que me envolva, por princípio não questiono a boa-fé - que costumo designar por honestidade intelectual - do meu interlocutor. Ou então não me envolvo na discussão...
Mas exijo reciprocidade. Quando isso não acontece, e é o que se depreende do último comentário visível de Sérgio Ribeiro, acabo a conversa. Quando isso acontece na caixa de comentários de um dos meus postes, acabo com a conversa.
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ResponderEliminarUm aviso aos camaradas-ovelhas: neste “blogue” funciona aquele princípio que vos é tão querido, o do “centralismo democrático”, o que quer dizer que, como estabeleceu o Grande Camarada Lenine num livro comprido e chato - aqui mando eu…
ResponderEliminarComo camaradas disciplinados que sei que são, os camaradas-ovelhas deverão reservar as vossas palavras de ordem, balidos e outros insultos para a Caixa de Comentários que lhes foi expressamente reservada para o efeito no poste mais acima…
Os comentários não conformes as directivas foram apagados, e sorte a dos autores que agora já não haja Sibéria para onde os mandar… Depois de Gorbachev este vosso tipo de “socialismo” perdeu muito do seu “charme” e de “disciplina revolucionária”.