Terá havido tempos em que se criou a ilusão entre os frequentadores da blogosfera – comigo incluído – que os políticos por cá presentes estavam mais próximos de quem os lesse aqui, como se na blogosfera houvesse a oportunidade de compartilharmos um pouco mais da sua intimidade porque eles teriam vindo para aqui um pouco mais despojados daquela sua tradicional carapaça. Foi uma ilusão!... Parafraseando Clausewitz, a quem se atribui a autoria da frase que a guerra é a continuação da política por outros meios, também nestes casos escrever num blogue parece ser, para aqueles que já haviam obtido visibilidade política prévia, a continuação dessa mesma actividade agora exprimindo-se através de outros meios, mas com o mesmo facciosismo inerente.
Dois exemplos recentes. O de José Pacheco Pereira que, em três artigos transplantados da revista Sábado para o seu blogue, nos pretende convencer que, como regra, os políticos do PS têm boa imprensa enquanto os do PSD não a têm. É uma generalização que dificilmente se sustêm quando se compara a imprensa do próprio com a do seu ex-colega de programa Jorge Coelho... Esquecendo PSD e PS, parece-me evidente que José Pacheco Pereira tem a boa imprensa que é tradicionalmente conferida aos intelectuais urbanos e Jorge Coelho a má imprensa dos labregos rurais... Outro exemplo é o de José Medeiros Ferreira, quando confessa quanto os cartazes da última campanha de Mário Soares (2006) lhe desagradaram, uma confissão que teria tido um outro valor se constasse do seu blogue na altura da própria campanha…
Dois exemplos recentes. O de José Pacheco Pereira que, em três artigos transplantados da revista Sábado para o seu blogue, nos pretende convencer que, como regra, os políticos do PS têm boa imprensa enquanto os do PSD não a têm. É uma generalização que dificilmente se sustêm quando se compara a imprensa do próprio com a do seu ex-colega de programa Jorge Coelho... Esquecendo PSD e PS, parece-me evidente que José Pacheco Pereira tem a boa imprensa que é tradicionalmente conferida aos intelectuais urbanos e Jorge Coelho a má imprensa dos labregos rurais... Outro exemplo é o de José Medeiros Ferreira, quando confessa quanto os cartazes da última campanha de Mário Soares (2006) lhe desagradaram, uma confissão que teria tido um outro valor se constasse do seu blogue na altura da própria campanha…
Claro que estes exemplos são as versões benignas e inteligentes de intimidade, os blogues que ainda se prestam a dúvidas. Depois há os outros, os descarados, que nem a isso se prestam…
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